Juíza colombiana que viralizou com show de lap dance em corte já se envolveu em outras polêmicas
Vivian Polanía foi suspensa por três meses, no ano passado, ao aparecer deitada na cama e fumando durante audiência virtual
Uma juíza colombiana provocou polêmica esta semana depois que um vídeo em que aparece participando de uma performance de lap dance dentro do Palácio de Justiça da cidade de Cúcuta, na Colômbia, viralizou nas redes sociais. E não foi o primeiro escândalo. Vivian Polanía ocupou as manchetes, no ano passado, ao ser afastada do cargo após aparecer deitada na cama e fumando um cigarro durante uma audiência virtual.
A gravação revelada esta semana mostra Polanía sentada em uma cadeira enquanto um homem vestido com uma calça preta e um avental, se apoia em seu colo fazendo poses eróticas, enquanto várias pessoas assistem à cena, incluindo funcionários do tribunal. Todos participavam de uma festa pelo dia “do amor e da amizade”. Em um momento da gravação, o homem bota um waffle em formato de pênis na boca da juíza.
A justiça colombiana abriu uma investigação disciplinar para apurar o caso. Em entrevista ao jornal colombiano Semana, Vivian Polanía chorou e disse que está sofrendo assédio. A juíza alegou não ter contratado um profissional como sugeriram meios de comunicação locais e alegou que sofre de ansiedade. Segundo ela, o homem que aparece no vídeo é o garçom de um restaurante de waffles.
“O rapaz dança muito bem, mas não é um stripper. Não se despiu nem nada parecido. Não havia bebida alcóolica. Agora fico sabendo pelas imagens que estavam bebendo, eu não sabia”, alegou a magistrada.
Suspensão
Em novembro do ano passado, Polanía foi parar nas manchetes ao aparecer deitada na cama e fumando durante uma audiência virtual em que se debatia a libertação de um preso acusado de cometer um atentado. A gravação também circulou pelas redes e a juíza acabou suspensa por três meses.
O procurador que conduziu o caso apresentou queixa ao órgão disciplinar da magistratura, alegando que a juíza havia faltado com o respeito aos envolvidos na causa, além de outras violações, como não usar a toga. Em fevereiro, a justiça revogou a suspensão, mas a investigação disciplinar continua.
O escândalo levou a mídia colombiana a expor as publicações da juíza em suas redes sociais, onde ela aparece em poses sensuais e vestida apenas com roupas íntimas. Ela foi acusada de atuar como influencer na promoção de marcas. Na ocasião, ela denunciou ser vítima de perseguição por fugir aos padrões da magistratura e alegou sofrer de ansiedade — o que teria provocado uma crise no momento da audiência.
"Vários magistrados já fizeram bullying contra mim e me ameaçaram antes de processo, que se não mudasse minha forma de ser iriam abrir uma investigação disciplinar", denunciou na época.