Saúde

Menina perde parte do intestino após engolir bolas magnéticas na Inglaterra, entenda

Criança de dois anos ficou duas semanas sem um diagnóstico correto sentindo fortes dores no estomago e queimação na região

Meliyah-Jayd de dois anos internada após retirar as 6 bolinhas magnéticas do intestino - Reprodução/ Facebook

Uma criança de 2 anos perdeu parte de seu intestino após engolir seis bolinhas magnéticas e demorar mais de duas semanas para sair um diagnóstico sobre o seu problema. Jade Berriman, mãe da criança, contou que os sintomas começaram no dia 2 de setembro. A menina sentia dores fortes e muita queimação no estômago.

Em um primeiro atendimento no hospital, a garota foi dispensada após o quadro ter sido considerado de "infecção intestinal" pelos médicos. Até então, a família não sabia que a garota tinha engolido os objetos.

Uma semana depois, a mãe levou a criança ao pronto-socorro do Hull University Teaching Hospital, onde foi determinado que ela estava com "amidalite". Antibióticos foram receitados e a garota, chamada de Meliyah voltou para casa.

Foi apenas uma semana depois, quando a menina, vomitou “llitros de um líquido verde-escuro" que a mãe retornou ao pronto-socorro e, após exames mais detalhados, os médicos descobriram que ela havia engolido seis bolinhas magnéticas de quatro milímetros cada e que elas haviam aberto quatro buracos em seu intestino delgado.

A criança precisou passar por uma operação de emergência, que durou três horas para retirada dos objetos e teve que retirar cerca de 40 centímetros do intestino.

“Ela estava sufocando sozinha com o próprio vômito e tivemos que segurá-la. Agarrei o médico e chorei, pedi que fizessem mais exames. Ela estava morrendo. Eu sabia que ela estava morrendo e sabia que ela estava me deixando. Ela estava ficando mais fraca. Foi terrível. Não consigo nem descrever como foi”, afirma Jade Berriman.

Barriman, agora, usa as redes sociais para alertar outros pais. “Não comprem essas bolas de metal. Eu gostaria de nunca tê-las comprado para meu filho mais velho”, afirma. Ela ainda se coloca como culpada por ter virado as costas para a filha por alguns minutos enquanto ela engolia as bolinhas.

Em nota encaminhada ao tabloide britânico Daily Mirror, o posto de saúde onde a criança foi atendida informou que não podia comentar casos individuais, mas pediu a qualquer pessoa insatisfeita com seus serviços que entre em contato.

Já o hospital onde a menina foi dispensada e depois internada disse que não havia qualquer registro de reclamação por parte da família. A unidade pediu para que algum parente procurasse a unidade, para oficializar o caso e possibilitar uma investigação sobre o ocorrido.

Após a operação, a menina passou sete dias internada antes de receber alta. Agora, está se recuperando em casa com a família.