Pesquisadores descobrem problema do cotidiano associado a maior risco de disfunção erétil
Condição é comum no Brasil e tem mais de 2 milhões de casos por ano
Estudo da Universidade de Standford associou a disfunção erétil a qualidade do sono. Segundo os cientistas, a culpa da condição pode ser noites mal dormidas, visto que 58% dos homens que sofriam de falta de sono também tinham dificuldade de manter uma relação por muito tempo.
O estudo teve a participação de 539.109 homens que foram diagnosticados com insônia, dos quais 356.575 foram tratados clinicamente. “Descobriu-se que apenas homens diagnosticados com insônia apresentam maior risco de desenvolver disfunção erétil”, escreveram os autores.
Os pesquisadores ainda notaram que aqueles que foram tratados para insônia também foram tratados para disfunção erétil, sugerindo que os tratamentos para uma condição são eficazes para a outra.
Estima-se que um em cada três adultos em todo o mundo sofre de insônia, muitas vezes causada por stress, medicamentos, condições médicas ou ingestão de cafeína, álcool ou nicotina. Já a disfunção, condição comum no Brasil, com mais de 2 milhões de casos por ano, está associada à idade, alguns medicamentos, doenças, problemas psicológicos ou excesso de peso e tabagismo.
A insônia pode ter inúmeros efeitos prejudiciais, incluindo maior risco de acidentes devido ao tempo de reação lento, distúrbios de saúde mental, hipertensão arterial ou doenças cardíacas.