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Empresas como Zara e H&M fecham lojas em Israel; UBS cancela evento no Oriente Médio

Ikea, de móveis, também suspendeu temporariamente atendimento ao público. Banco suíço veta viagens a negócios, outras instituições pedem a funcionários para trabalharem de casa

Loja da Zara - Ahmad Gharabli/AFP

O conflito em Israel está levando grandes empresas a interromperem temporariamente suas atividades junto ao público. A Zara e H&M decidiram fechar suas lojas, enquanto a varejista de móveis Ikea informou que seu franqueado no país interrompeu as operações de atendimento ao cliente.

Ao mesmo tempo, o banco suíço UBS, que é um dos maiores gestores de fortuna na região, vetou viagens de trabalho de seus funcionários ao Oriente Médio e adiou um evento que seria realizado no Catar no fim deste mês.

O banco tem centenas de funcionários em países como Emirados Árabes Unidos e Catar. As restrições são a medida mais extensa já tomada por um banco global, depois que uma incursão sem precedentes de militantes do Hama em Israel no sábado (7) desencadeou um conflito que já matou mais de 2 mil israelenses e palestinos.

Alguns bancos de Wall Street, incluindo JPMorgan e Morgan Stanley, disseram aos funcionários em Israel para trabalharem de casa.

As 84 lojas da varejista espanhola Inditex, dona das marcas Zara e Bershka, administradas por uma franqueada em Israel, ficarão fechadas temporariamente. As marcas informaram aos clientes que os prazos para devoluções serão estendidos em 30 dias a partir da reabertura.

Já as lojas da H&M permanecerão fechadas "até novo aviso", disse um porta-voz da varejista sueca em um comentário por e-mail na terça-feira (10). Há 24 lojas da H&M em Israel.