Paciente que foi declarado "morto" pelos paramédicos "acorda" no hospital horas depois; entenda
Indivíduo, que não teve seu nome identificado, despertou ao chegar no Darlignton Memorial Hospital, em Durham, na Inglaterra
Um paciente, cuja identidade não foi revelada, foi declarado como morto ao ser resgatado por paramédicos em sua casa. No entanto, horas depois, "despertou" quando chegou ao Darlington Memorial Hospital, em Durham, na Inglaterra. Ainda não se tem mais detalhes sobre o estado de saúde do indivíduo.
O Serviço de Ambulâncias do Nordeste (Neas), um dos braços do Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra, emitiu um pedido de desculpas e começou uma investigação para apurar os detalhes do erro.
"Assim que tomamos conhecimento deste incidente, abrimos uma investigação e contatamos a família do paciente. Lamentamos profundamente a angústia que isso lhes causou", afirma Andrew Hodge, diretor do serviço de paramédicos.
De acordo com um jornal local, o caso é apenas a ponta do iceberg após uma investigação de trabalhadores de ambulâncias do Neas. Em um relatório foi apontado o caso da jovem Quinn Beadle, de 17 anos, em Durham, que foi dada como morta por um paramédico do NEAS que não tentou realizar reanimação cardiopulmonar
"Tanto esta investigação como os relatórios anteriores encontraram uma série de falhas na forma como o Trust deveria ter respondido aos incidentes e, em seguida, na sua resposta às preocupações sobre como as falhas foram aceitas e seguido", afirmou Dame Marianne Griffiths, chefe de hospital aposentada, responsável pelo relatório.
Ela afirma que é importante que a chefia do NEAS reitere as desculpas às famílias e confirme as falhas cometidas pelos paramédicos.
"Permitiu-se que a disfunção de liderança continuasse durante demasiado tempo e isto teve um grande impacto na forma como as equipes das diferentes direções funcionavam", comentou a ex-chefe de hospital.