'O preço será alto, mas venceremos', diz ministro da Defesa de Israel
Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, se reuniu com o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, nesta segunda-feira
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse, nesta segunda-feira (16), ao chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, em visita a Israel, que a guerra contra o movimento islamita palestino Hamas será longa, mas bem-sucedida.
"Deixe-me dizer, será uma guerra longa, o preço será alto, mas venceremos, por Israel, pelo povo judeu e pelos valores em que nossos povos acreditam", disse Gallant a Blinken no Ministério da Defesa em Tel Aviv.
O secretário de Estado americano retornou nesta segunda-feira a Israel como parte de sua viagem de crise no Oriente Médio, após o ataque do movimento islamita palestino Hamas, em 7 de outubro, que desencadeou uma nova guerra.
Blinken, que esteve em Arábia Saudita, Egito e Catar nos últimos dias, tinha um encontro marcado em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Mais de 1.400 pessoas morreram em Israel no ataque do Hamas em 7 de outubro, de acordo com os últimos números fornecidos pelas autoridades israelenses.
Mais de 2.750 pessoas morreram nos bombardeios de retaliação israelenses na Faixa de Gaza, um enclave palestino governado pelo Hamas e sitiado por Israel, segundo as autoridades locais.
De acordo com as autoridades americanas, os líderes do Oriente Médio transmitiram a Blinken sua oposição ao Hamas durante a sua viagem de crise, mas também a sua preocupação com a situação dos palestinos.
"Eu disse claramente que o Hamas não pode e não deve continuar agindo como se nada tivesse acontecido", insistiu o secretário de Estado no Cairo.
No entanto, "estamos determinados a fazer tudo o possível para responder às necessidades da população de Gaza", acrescentou, considerando que "os civis não devem sofrer pelas atrocidades" do movimento islamita palestino.
Sob pressão dos Estados Unidos, Israel retomou no domingo o fornecimento de água ao sul de Gaza, depois de anunciar que deixaria de fornecer alimentos, água e energia ao território.
Washington também nomeou um coordenador para conduzir a ajuda humanitária a Gaza, o embaixador americano aposentado David Satterfield.