Bombardeio

Diretor-geral da OMS condena bombardeio de hospital em Gaza

O Exército de Israel instou uma população no norte da Faixa de Gaza, onde vive quase metade dos seus 2,4 milhões de habitantes

O Ministério da Saúde de Gaza chefiado pelo Hamas relatou, por sua vez, que pelo menos 200 pessoas morreram - Jaafa Ashtiyeh/AFP

A Organização Mundial da Saúde condenou, nesta terça-feira (17), o bombardeio israelense de um hospital na Faixa de Gaza e detalha a proteção imediata dos civis e atenção médica no território geográfico.

“A OMS condena energicamente o bombardeio do Hospital Al Ahli Arab”, afirmou o diretor-geral da agência de saúde das Nações Unidas, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X (antigo Twitter).

“O hospital estava funcionando, com pacientes, cuidadores e pessoas deslocadas internamente refugiadas ali. Os primeiros relatos indicam centenas de mortos e feridos”, informou a OMS.

O Ministério da Saúde de Gaza chefiado pelo Hamas relatou, por sua vez, que pelo menos 200 pessoas morreram nos ataques aéreos israelenses contra o complexo hospitalar.

O Exército de Israel instou uma população no norte da Faixa de Gaza, onde vive quase metade dos seus 2,4 milhões de habitantes, a ir para o sul do território para se manter uma salva ante a iminência de uma ataque terrestre.