Fechado desde 2013, Teatro do Centro de Convenções da UFPE, no Recife, será recuperado
Previsão é que a reforma dure dois anos
Com investimento de R$ 72 milhões, o teatro do Centro de Convenções da Universidade Federal Pernambuco (UFPE), localizado no campus Recife da instituição federal, na Zona Oeste da capital pernambucana, passará por obras de recuperação. A previsão é de que a reforma dure dois anos.
Com 1.931 lugares, a estrutura, inaugurada em 1998, possui a segunda maior capacidade de público do Estado, atrás somente do Teatro Guararapes, em Olinda, e é, de acordo com a UFPE, um dos dez maiores teatros do Brasil.
O aporte para a reforma do espaço, que está fechado desde novembro de 2013, é oriundo de emendas parlamentares e de recursos próprios da universidade. A obra foi proposta pelo projeto de extensão “Reforma do Teatro da UFPE: Construindo Arte e Cultura para a Sociedade”.
Orientado pela professora Mariana Brayner, o projeto é integrado por 50 estudantes dos Centros de Tecnologia e Geociências (CTG), Artes e Comunicação (CAC) e Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), além de alunos do Instituto Federal e das Escolas Técnicas de Pernambuco.
“É um momento muito especial. Trata-se de um dos equipamentos mais importantes, não só da Federal, mas do próprio estado de Pernambuco. Nosso teatro já sofreu muito, e a gente quer que ele apresente toda a sua potencialidade para servir bem à população”, destacou o reitor da UFPE, Alfredo Macedo Gomes.
Nessa terça-feira (17), foi realizado um ato simbólico no hall do Centro de Convenções para oficializar a contratação da empresa Cinzel Engenharia, que será a responsável pela execução da reforma, recuperação e complementação do Bloco A, que abriga o teatro.
De acordo com a UFPE, a reforma possibilitará a complementação da formação de estudantes e a realização de eventos como colação de grau, formatura, congressos, seminários, fóruns, cursos, festivais, espetáculos teatrais e mostras culturais.
A reforma será iniciada após a emissão da ordem de serviços, sob a fiscalização do professor José Araújo, vice-diretor do CTG.
“As obras pretendem deixar todo o teatro acessível com alta performance de materiais e utilização de materiais sustentáveis”, destacou o superintendente de Projetos e Obras da UFPE, Carlos Falcão.