"Amante da cultura e tocador de violão singular", diz filho de juiz morto em carro na RMR
Em velório do pai, Daniel Torres rememora almoços familiares tradicionais aos domingos
Filho mais velho do juiz Paulo Torres, assassinado dentro do próprio carro na noite da quinta-feira (19), em Candeias, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o servidor público Daniel Torres, de 44 anos, relembra características do pai e diz que ele era “amante da cultura e um tocador de violão singular”.
“É muito difícil falar nesse momento. O meu pai era uma figura, uma pessoa amante da cultura e um tocador de violão singular. Uma pessoa que apreciava literatura e filmes. Um esposo maravilhoso e um baita de um pai, completamente encantado com as duas netas que tinha”, diz, em meio às lágrimas.
O corpo do juiz está sendo velado entre familiares e amigos na tarde desta sexta-feira (20), no Memorial Guararapes.
Outro ponto marcante para Daniel é a tradição de reunir a família durante o horário do almoço aos domingos. “Eram eventos de família e duravam o dia inteiro com ele”, afirma.
Por fim, o servidor público garante que a família “não entende” o que aconteceu e frisa que o caso está sob investigação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).
“Vai fazer falta. A gente não entende. Quem tem que investigar, já está investigando”, encerra.