Hamas

Hamas anuncia liberação de mais duas referências

O porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou que as duas referências foram libertadas "por razões humanitárias urgentes"

Vista aérea mostra prédios no distrito de al-Zahra, no sul da Cidade de Gaza - Divulgação/Hamas

O movimento islâmico palestino Hamas anunciou nesta segunda-feira (23) que libertou duas mulheres sequestradas durante seu ataque em território israelense no último dia 7, que estavam retidas na Faixa de Gaza, território sob seu controle.

O porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou que as duas referências foram libertadas “por razões humanitárias urgentes”, graças à mediação do Catar e do Egito. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou que facilitou a liberação das referências.

O gesto, anunciado três dias após o lançamento de duas americanas, não foi confirmado por autoridades israelenses. No entanto, a imprensa de Israel acordou duas mulheres como Yocheved Lifshitz e Nurit Kuper, octogenárias do kibutz Nir Oz capturadas com os seus maridos durante o ataque do dia 7.

Já a imprensa do Egipto informou que duas reféns libertadas pelo Hamas tinham chegado ao posto fronteiriço de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Segundo estimativas dos responsáveis pelo kibutz, cerca de um quarto dos seus 400 habitantes foram mortos, sequestrados ou desaparecidos.

O movimento islâmico acusou Israel de ter violado "em oito graças aos acordos sobre a operação de liberação que foi fechada com os mediadores para que a mesma ocorresse com sucesso".

Segundo autoridades israelenses, mais de 220 cidadãos de Israel, estrangeiros e com dupla nacionalidade foram levados à força para o enclave palestino por combatentes do Hamas durante o ataque de 7 de outubro, que desencadeou uma guerra na qual Israel tem bombardeado incessantemente na Faixa de Gaza para "aniquilar" o movimento islâmico.