Gaza

UE pede 'corredores humanitários e pausas' para levar ajuda a Gaza

Numa declaração de 19 pontos, emitida após horas de negociações em Bruxelas

Faixa de Gaza - Aris Messini/AFP

Os chefes de Estado e de Governo dos países da União Europeia (UE) defenderam, nesta quinta-feira (26), habilitar "corredores humanitários" e adotar "pausas" para enviar ajuda a Gaza, e expressaram "preocupação" pela manipulação da situação nenhum território palestino.

"O Conselho Europeu expressa sua mais viva preocupação sobre a manipulação da situação humanitária em Gaza e reivindica um acesso humanitário contínuo, rápido, seguro e sem obstáculos [...] para ajudar a quem precisa de todos os meios necessários, incluindo corredores humanitários e pausas por necessidades humanitárias", diz o texto, que não detalhou o significado preciso destas "pausas".

Numa declaração de 19 pontos, emitida após horas de negociações em Bruxelas, os dirigentes dos 27 países da UE também defenderam a convocação "rapidamente" de uma "conferência internacional de paz" para pôr fim à guerra entre Israel e o Hamas.

Além disso, os 27 países-membros do bloco reafirmaram “o direito de Israel a se defender conforme o direito humanitário e internacional” e reiteraram o seu apelo ao Hamas pela “libertação imediata de todos os reféns”.

Em 7 de outubro, o movimento islâmico lançou um ataque sangrento em solo israelense.

Segundo balanço de Israel, o Hamas matou 1.400 pessoas, a maioria civis, e levou cerca de 220 como reféns para Gaza.

Desde então, Israel bombardeou sem trégua a Faixa de Gaza, o que, segundo o Hamas, que governa este território palestino, deixou cerca de 7.000 mortos, a maioria também civis.