Montez Magno, artista visual pernambucano, morre aos 89 anos
O pintor, ilustrador, escultor e escritor teve, recentemente, uma exposição individual aberta na Pinacoteca de São Paulo
Morreu, aos 89 anos, o artista plástico pernambucano Montez Magno. Ele lutava há alguns anos contra o câncer e, desde o início desta semana, estava internado em um hospital do Recife com infecção urinária. O sepultamento será nesta sexta-feira (27), às 14h, no cemitério Parque das Flores.
Natural de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, Montez estudou desenho e pintura entre 1953 e 1966. Durante sua trajetória, no entanto, ele foi, além de pintor e ilustrador, também escultor, artista intermídia e escritor.
A primeira exposição individual de Montez ocorreu em 1957, no Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Recife. A partir de 1960, ele passou a publicar artigos e pesquisas sobre arte em jornais brasileiros. Como bolsista do Instituto de Cultura Hispânica entre 1963 e 1964, viajou por vários países da Europa. Mais tarde, em 1975, ao ser premiado no I Salão Global do Nordeste, voltou a estudar fora do País.
No Brasil, Montez lecionou escultura na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Também ilustrou o livro “O Diabo na Noite de Natal”, de Osman Lins, além de várias publicações de sua própria autoria.
No dia 21 de outubro, a Pinacoteca de São Paulo inaugurou a exposição “Montez Magno: Algúria”. Com curadoria de Clarissa Diniz, a mostra reúne mais de 80 trabalhos do pernambucano.