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Quem é Paulo Picchetti, novo indicado pelo governo Lula para diretoria do Banco Central

Economista coordenou índices de inflação e cursou mestrado na USP no início dos anos 1990, mesmo período que o atual ministro da Economia, Fernando Haddad

Paulo Picchetti é indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos - Divulgação/FGV

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (30) a indicação do professor Paulo Picchetti para assumir a diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC) a partir do dia 1º de janeiro de 2024.

Haddad também anunciou que o governo Lula vai indicar o servidor de carreira do BC Rodrigo Alves Teixeira para a diretoria de Relacionamento e Cidadania. Os dois devem ser sabatinados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e aprovados pelo plenário da Casa.

Picchetti é mestre em Economia pela Universidade de São Paulo e doutor em Economia pela Universidade de Illinois. Atualmente, trabalha como professor na Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP).

Picchetti coordena o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na Fundação Getúlio Vargas e acompanha a inflação há bastante tempo. Também foi coordenador de índice de preços na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

É especialista em econometria e análise de ciclos econômicos e índices de preços — temas relacionados à missão do Banco Central de assegurar a estabilidade de preços da economia. Pichetti cursou mestrado em economia na USP no início dos anos 1990, mesmo período em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O que faz a diretoria de Assuntos Internacionais?

É o braço do Banco Central responsável pela avaliação da conjuntura internacional; O titular representa a instituição em organismos internacionais e busca a inserção internacional do Banco Central brasileiro; Pode, por exemplo, propor acordos de cooperação técnica a serem firmados com outros bancos centrais e organismos; Cabe também ao titular acompanhar os riscos e o impacto da política cambial, monetária, da aplicação das reservas internacionais e demais operações da instituição.