Balanço de vítimas estrangeiras desde o ataque do Hamas a Israel
Ministério da Saúde do Hamas informa que 8.525 pessoas morreram em Gaza
Vários estrangeiros foram assassinados, levados como reféns, ou estão desaparecidos desde o ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas contra Israel.
Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense pelas mãos do Hamas, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses.
Nesta ofensiva sem precedentes, o Hamas sequestrou pelo menos 240 pessoas, a maioria israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade, segundo um balanço das autoridades de Israel.
Até agora, quatro mulheres foram libertas, e uma militar foi solta durante uma operação terrestre, segundo a mesma fonte.
O braço armado do Hamas estimou que "cerca de 50" reféns que estavam retidos na Faixa de Gaza morreram desde o início dos bombardeios israelenses. Por sua vez, as autoridades de Israel não confirmaram esse número, que a AFP não conseguiu verificar de forma independente.
O Hamas reportou que mais de 8.500 pessoas, a maioria civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália contra Gaza, território governado pelo grupo islamista desde 2007.
A morte de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos dos quais também tinham nacionalidade israelense, foi confirmada pelas autoridades de seus respectivos países, segundo um balanço da AFP.
Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações atualizadas.
França, Tailândia e EUA, os países mais afetados
Trinta e cinco franceses morreram, segundo o presidente Emmanuel Macron, que disse que nove franceses ou cidadãos franco-israelenses estão na lista dos sequestrados.
O governo da Tailândia informou que 32 tailandeses faleceram no ataque e 22 foram sequestrados, segundo o último balanço atualizado nesta terça-feira.
Os Estados Unidos reportaram 31 mortes e outros 13 cidadãos americanos estão desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden informou que há americanos entre os reféns do Hamas. Uma mulher americana e sua filha foram libertadas no dia 20 de outubro.
Muitas vítimas de Rússia e Ucrânia
Vinte e um ucranianos morreram, segundo balanço de Kiev, que também reportou uma ucraniana como desaparecida.
Dezenove russo-israelenses foram mortos, e outros oito são mantidos reféns pelo Hamas, segundo Moscou.
De Nepal à Argentina
Brasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, além de uma brasileira. Um israelense-brasileiro de 59 anos, identificado como Michel Nisenbaum, está desaparecido.
Portugal: Quatro luso-israelenses morreram e há quatro desaparecidos.
Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, segundo Londres.
Nepal: Dez nepaleses foram assassinados, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi "perdido" com outro.
Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos, e há "um pequeno número de dois dígitos" de reféns. Nesta segunda, Berlim confirmou a morte de Shani Louk, uma alemã-israelense de 23 anos que havia aparecido em alguns vídeos deitada na parte de trás de uma caminhonete e que teria sido capturada durante o festival de música Tribe of Nova.
Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, e também um bebê de nove meses.
Canadá: sete canadenses morreram e outros dois continuam desaparecidos.
Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um foi tomado como refém.
China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.
Filipinas: Quatro filipinos morreram e dois estão desaparecidos.
Áustria: Quatro austro-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.
Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma - um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que estava no festival de música atacado.
Belarus: Três bielorrussos morreram, e um está desaparecido.
Peru: Três peruanos morreram, segundo a Chancelaria, que afirmou não haver cidadãos do país feitos reféns, conforme inicialmente indicado, uma vez que as autoridades descartaram que essas pessoas tivessem nacionalidade peruana.
Colômbia: Duas pessoas morreram.
África do Sul: Dois sul-africanos faleceram.
Chile, Turquia e Espanha anunciaram a morte e o desaparecimento de um cidadão cada.
Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um cidadão cada.
Outros desaparecidos ou reféns
México: uma mulher mexicano-israelense de 30 anos e um homem franco-mexicano de 32 foram feitos reféns.
A Hungria informou que há quatro reféns húngaro-israelenses, dois deles menores.
A Holanda informou que um jovem de 18 anos sequestrado no kibutz de Beeri é refém do Hamas, e o Uruguai confirmou que uma cidadã uruguaio-israelense de 29 anos foi sequestrada no kibutz de Nir Oz.
Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relatam pessoas desaparecidas: Paraguai (dois) e Tanzânia (dois).