Jihad Islâmica divulga vídeo de reféns de Israel que planeja libertar; veja
Menino de 13 anos e idosa dizem estar bem e com saudades dos parentes
O grupo palestino Jihad Islâmica, que assim como o Hamas está baseado na Faixa de Gaza, divulgou um vídeo de dois israelenses, mantidos reféns no território desde o mês passado, e que os militantes afirmaram que poderão libertar em breve "por razões humanitárias". As imagens não trazem qualquer tipo de informação sobre o paradeiro dos dois, e não foram confirmadas de maneira independente ou pelo governo de Israel.
No vídeo, de pouco mais de três minutos, uma mulher idosa se identifica como Hana Katzir, e como moradora do kibbutz Nir Oz, onde ocorreu um massacre protagonizado pelo Hamas no dia 7 de outubro. Ela afirma estar com saudades dos parentes, e afirma esperar vê-los na "na semana que vem": até o momento, não há qualquer tipo de informação sobre quando ela seria liberada. Katzir ainda acusa o premier, Benjamin Netanyahu, de ser o responsável pela guerra.
— Netanyahu quebra tudo que é bom, machuca as pessoas, as insulta, e é por isso que as crianças estão morrendo — afirma, falando em hebraico.
O segundo refém se identificou como Hagil Yaakov, de 13 anos. Na mensagem, ele agradece os manifestantes que estão pedindo o fim da guerra, inclusive em Israel, e também diz ser grato aos "guerreiros" que o estão protegendo em Gaza. Como Hana Katzir, ele fez críticas a Benjamin Netanyahu, e o acusou de ser o responsável por toda a violência no território palestino.
Antes da divulgação do vídeo, um representante da Jihad Islâmica disse que poderia libertar os dois reféns "por razões médicas e humanitárias", mas que isso apenas aconteceria se as condições do terreno permitirem.