Robert De Niro é condenado a pagar US$ 1,2 milhão para ex-funcionária
A produtora do ator vai pagar a ex-funcionária Graham Chase Robinson, que trabalhou por 11 anos com o astro do cinema e o acusava de tratá-la como "esposa de escritório"
O ator Robert De Niro, atualmente em cartaz nos cinemas com “Assassinos da Lua das Flores”, foi condenado a pagar US$ 1.26 milhão de indenização para Graham Chase Robinson, sua ex-funcionária de 41 anos que acusa o ator de discriminação de gênero e retaliação. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (09) pelo tribunal federal de Manhattan.
Graham começou como assistente executiva de De Niro, em 2008, afirmou que De Niro a tratou como uma “esposa do escritório”, obrigando ela a lavar lençóis e coçar suas costas. Ele também teria pago a ela um salário menor do que um funcionário do sexo masculino que desempenhava funções semelhantes.
De Niro não compareceu ao tribunal quando o veredito foi lido, ao contrário da ex-funcionária, que sorriu e abraçou seus advogados quando ouviu a decisão, segundo o Deadline. “Estamos muito satisfeitos que o júri tenha visto o que vimos”, disse o advogado David Sanford em comunicado.
Em uma das audiências, De Niro admitiu que repreendeu a ex-funcionária em algumas ocasiões, mas afirmou que nunca teve uma atitude abusiva. Em uma gravação vazada, o ator aparece gritando com ela depois de descobrir que ela estava viajando, enquanto ele estava nos Estados Unidos.
A alegação de retaliação gira em torno de uma disputa entre Robinson e a atual namorada de De Niro, Tiffany Chen, enquanto trabalhavam juntas em 2018 e 2019 para preparar uma casa no Upper East Side para o casal se mudar.
Em declaração inicial na segunda, o advogado de Robinson, Brent Hannafan, disse que Chen expressou preocupação a De Niro de que Robinson tinha interesses românticos por ele, gerando tensão enquanto trabalhavam juntas na casa da cidade.