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Enteada de cantor de forró que morreu após ser picado por aranha comemora melhora

Darlyn Morais, de 28 anos, morreu seis dias depois de procurar atendimento no Hospital Geral de Palmas; segundo a família, enteada de 18 anos também foi picada e apresentou

Jhullyanny Lisboa, de 18 anos, que também foi picada pela aranha venenosa - Reprodução

Familiares do cantor de forró Darlyn Morais, que morreu nesta segunda-feira (06), aos 28 anos, após a picada de uma aranha, comemoraram a melhora no quadro de saúde da enteada dele, Jhullyanny Lisboa, de 18 anos, que também foi picada pelo animal venenoso. A jovem segue internada, mas já consegue caminhar pelo Hospital Geral de Palmas (HGP), Tocantins, onde foi internada.

“Meu Boa Noite hoje será com cheio de alegria e gratidão a Deus minha sobrinha e filha de está bem pela primeira após alguns dias de internação deambulou nas AVDS”, comemorou uma tia da jovem. “todas as preces de agradecimento a deus não são suficientes para expressar o sentimento de humildade e luz que carrego em meu coração. Senhor, agradeço suas bênçãos na minha vida e oro para que continue guiando os meus passos”, completou.

Darlyn começou a passar mal na terça-feira (31), na casa onde morava em Miranorte. A esposa dele, Jhullyenny Lisboa Silva, contou que o rosto dele começou a escurecer e o cantor sentiu fraqueza no corpo. As imagens compartilhadas nas redes mostram a mancha escura em volta de duas marcas circulares.

Jhullyanny também foi envenenada pela aranha com uma picada no pé e, segundo a família, ela apresentou sintomas semelhantes ao do cantor no mesmo dia que ele foi internado.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou que Darlyn foi acolhido no Hospital Geral de Palmas (HGP), no domingo, 05, e mesmo com os esforços das equipes multiprofissionais, foi a óbito, por causa ainda em investigação.

Soro do Butantan poderia reduzir o risco de necrose
Um estudo pioneiro feito pelo Instituto Butantan mostra que o soro antiaracnídico é capaz de reduzir o risco de necrose na pele causada pelo veneno, principalmente se aplicado nas primeiras 48 horas após o acidente.

A pesquisa foi feita ao longo de seis anos, com 146 participantes. Das pessoas avaliadas, 74 foram tratadas com o antiveneno e 72 não receberam o soro, pois foram admitidas tardiamente. No grupo de pacientes que foram tratados com o soro menos de 48 horas após a picada, a proporção de pessoas que apresentaram necrose foi significativamente menor do que no grupo que não recebeu.

Segundo o Hospital Vital Brazil, a morte de parte do tecido da pele é uma das manifestações mais comuns do envenenamento por aranha-marrom. O estudo do Butantan foi o primeiro a avaliar, em humanos, a capacidade do soro antiaracnídico de evitar a necrose.