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Arritmia cardíaca: conheça os sintomas da doença que mais leva à morte súbita

Dor no peito, palpitação e desmaios são os principais sintomas

No Brasil, cerca de 20% da população é acometida pela arritmia cardíaca - Foto: Drazen Zigic/Freepik

Dor no peito, palpitação e desmaios são os sintomas mais comuns das arritmias cardíacas, que também representam a principal causa de morte súbita. No último domingo, 12 de novembro, foi o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, que tem por objetivo informar a população da importância do diagnóstico precoce e das formas de prevenir a doença.

O cardiologista Carlos Japhet, Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia - secção PE, explica sobre o diagnóstico e tratamento da doença.

“A arritmia costuma ser silenciosa. As pessoas devem procurar periodicamente uma avaliação cardiológica para se ter um diagnóstico, porque as arritmias que levam a morte súbita, normalmente são secundárias a uma cardiopatia, sendo ela estrutural, miocardiopatia, ou até uma síndrome arritmogênica”, afirmou o cardiologista.

Sobre os casos de arritmias boas e ruins, Carlos Japhet traz explicações.

“O fato por exemplo da Mega-Sena está acumulada, traz algumas emoções, estresse, alegria ou tristeza, gera uma arritmia, que a gente chama de arritmia boa, no caso. Então temos desde uma extrassistolia, que é um batimento rápido e isolado, ou seja, mais tranquilo, até uma arritmia complexa, que pode trazer outras complicações como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou até um ataque cardíaco ventricular. Esses complexos devemos tratar tanto com remédios, ou tratamentos intervencionistas, que deixa o paciente 100% curado”, explicou o especialista.

Ainda segundo Carlos Japhet, o tabagismo e o consumo excessivo de bebida alcoólica, pode induzir as arritmias, então é importante que as pessoas procurem um cardiologista para fazer um rastreio para identificar uma cardiopatia.

No Brasil, 40 milhões de pessoas têm algum tipo de Arritmia Cardíaca. Estimase que até 20% da população seja acometida pela doença. Em 2009, em um levantamento realizado pela SOBRAC (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas), em parceria com o Ministério da Saúde e com o DECA (Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial), foi apontada a ocorrência de mais de 320 mil mortes súbitas por ano em decorrência de arritmias cardíacas.

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