Opinião

O racismo é deplorável em todos segmentos

Imaginei que tivesse nascido no último ano da extinção do holocausto, onde o mundo entendeu as perversidades do horror da guerra. No pós-Segunda Guerra Mundial, fora criado a Organização das Nações Unidas em 24 de outubro de 1945, para manter a paz e a segurança internacionais, fomentar a amizade e as boas relações entre as nações. Mas me parece que isso não aconteceu, as perseguições de gênero, cor, raça e etnia ainda subsistem ao tempo. Hoje, quase oitenta anos depois daquele lúcido movimento, ainda não foi suficiente para proteger a humanidade dos maus e da estupidez humana, que parecem não entender que o holocausto no sentido mais amplo, ainda não acabou.

Louvo aqueles que estão no front das batalhas diplomáticas ou nos campos de lutas para preservar nosso presente e não comprometer o futuro de nosso processo civilizatório.

Tantos movimentos são criados em defesa de minorias, mas não vejo essas minorias uníssonas em defesa de um corredor humanitário para libertar civis inocentes, sequestrados, maltratados e até torturados. Vejo um tergiversar incompreensível, entre evasivas e rodeios, sem que se condene o âmago da questão, da barbárie que fora cometido no dia 7 de outubro. Essa maldade é tão inominável, que escondidos e usando escudos humanos para defenderem-se de sua covardia, ainda causam  efeitos colaterais, e que para eles pouco importa, e que todos nós sentimos imensamente, é o preço que dói em nossos corações. Mas, não devemos arrefecer o combate a essa pústula, esse grupo extremista, mercenários ou qualquer outro adjetivo. Só existem para fazer o mal, guiados por um grã-satã que, na sua sanha fundamentalista, parece querer crer e encarnar o Lúcifer dos tempos de hoje.

Observo mesquinhes de grandes líderes de estado do mundo inteiro, mas precisamente aqueles países que têm grande parte de muçulmanos, se arvoram em defender o indefensável para manter seus currais eleitorais. Meu Deus! Na política do dia dia, como luto contra tudo isso, mas isso talvez seja um tema de nova crônica.
Hoje sim, fico triste e melancólico pela falta de servidão humana, embora acredito que algo de bom haverá de acontecer. Destarte, nao espero algo messiânico, pois a justiça tardia não é justiça.

Às vezes, embora não religioso, vez por outra me lembro dos ensinamentos cristãos que aprendi no colégio São Luiz e, em súplica, te peço: “Deus, nos livrai do mal, amém.”


*Deputado Federal


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