DB Diagnósticos: A importância da identificação das alergias alimentares
Quase um terço da população brasileira possui alguma alergia. No caso das alergias alimentares, deve-se atentar à precisão do diagnóstico para o melhor tratamento, alerta o DB Diagnósticos, que atua no mercado desde 2011
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% da população do País tem algum tipo de alergia. É um número relevante, o que indica que em torno de 63 milhões de brasileiros sofrem com alguma alergia. As alergias alimentares demandam um cuidado e uma atenção ainda maiores por se tratarem de algo que pode ser desencadeado através do consumo de algum alimento que pode estar transitando corriqueiramente sobre a nossa mesa.
“A alergia alimentar é uma resposta exacerbada do sistema imunológico frente a alguma proteína do alimento. É desencadeada uma cascata de reações no organismo, com produção de anticorpos IgE específicos, que resultam no aparecimento de sintomas”, explica Bianca Reinaldim, supervisora do setor de Alérgenos do DB Diagnósticos, único laboratório do País 100% de apoio.
Uma pessoa pode nascer com uma determinada alergia ou desenvolvê-la depois de anos de vida. “Existe sim uma predisposição genética, ou seja, a pessoa pode já nascer com a alergia; e se reconhece também a influência do ambiente, mudanças no estilo de vida e alimentação estão intrinsecamente relacionados”, diz Bianca.
Desde 2011 no mercado, o DB Diagnósticos vem trabalhando com foco na democratização da saúde, levando exames aos quatro cantos do País. A empresa tem nove sedes e mais de 40 unidades regionais de apoio em todas as regiões do Brasil, em 23 das 27 unidades federativas e também no Distrito Federal. Com capacidade para a realização de 35 milhões de exames mensais em todo o País.
No caso do diagnóstico para alergia, o DB Diagnósticos possui equipamentos que analisam mais de 221 alérgenos, o que permite um diagnóstico mais preciso, com exames realizados em duas metodologias: fluoroenzimaimunoensaio ou quimioluminescência.
Causas e sintomas
Muitos são os alimentos que podem desencadear alergias, mas há aqueles cuja incidência é mais frequente. São o leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim e castanhas, peixes e crustáceos. Com um detalhe importante, destacado por Bianca Reinaldim: “De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, alimentos como amendoim, crustáceos, leite de vaca e nozes costumam apresentar reações mais severas”.
Sobre os sintomas para os quais devemos ter atenção, que podem indicar uma reação alérgica a algum alimento, nos mais variados níveis, Bianca conta: “Os sintomas mais comuns costumam afetar a pele e o trato gastrointestinal, como urticárias, inchaço, coceiras, eczema, cólicas, vômito e diarreia”. Esses são os mais comuns e amenos.
Mas há respostas imunológicas mais sérias. “Sintomas mais intensos tendem a afetar o sistema respiratório e cardiovascular. Em alguns casos ocorre a anafilaxia, que se trata de uma resposta sistêmica associada à coceira generalizada, inchaços, tosse, rouquidão, diarreia, dor na barriga, vômitos, aperto no peito com queda da pressão arterial, arritmias cardíacas e colapso vascular.”
Alergia ou intolerância
Apesar de serem duas condições clínicas desencadeadas por meio do consumo de alimentos, a alergia alimentar e a intolerância são coisas diferentes, ocorrem por motivos diferentes. Bianca Reinaldim explica um pouco sobre isso:
“Na intolerância à lactose, existe uma deficiência na produção da enzima lactase, e essa enzima desempenha um papel importante na absorção da lactose no organismo. Portanto, na intolerância temos uma incapacidade de absorver a lactose da dieta”, diz.
Já “na reação alérgica, ocorre uma sensibilização do organismo com produção de imunoglobulinas IgE específicas, que desencadeiam a liberação de uma série de substâncias vasoativas que implicam no desenvolvimento dos principais sintomas inflamatórios (manifestações cutâneas, sistêmicas e gastrointestinais). Essa reação adversa do organismo ocorre porque nosso sistema imunológico entende aquele determinado alimento como algo ‘estranho’”, conta.
Para identificar se uma reação alimentar se trata de uma alergia ou de um quadro de intolerância, há exames específicos. Para o diagnóstico de alergia alimentar existem os testes cutâneos e a dosagem de anticorpos IgE específicos para alimentos. A endoscopia digestiva também pode ser realizada em alguns casos.
No caso da intolerância, são indicados o teste de intolerância oral, exame de urina e exames de imagem. “É através do diagnóstico que conseguimos identificar o alérgeno que causa a reação, e, a partir disso, o médico pode tomar a ação mais assertiva no tratamento, como restringir um alimento que contém o alérgeno e substituir por outro sem causar prejuízo nutricional”, considera Bianca, que chama a atenção: “É muito importante que a anamnese seja detalhada, para o médico saber sobre o histórico familiar e hábitos do paciente”.
A importância do diagnóstico
Por se tratar de uma questão de saúde que pode ter complicações mais severas, é importante atentar ao diagnóstico para identificar exatamente do que se trata e quais os cuidados mais assertivos para determinado quadro. Com um portfolio de exames diagnósticos que abarcam uma série de patologias, o DB Diagnósticos possui uma ampla cartela de exames, incluindo os alérgenos. São 19 tipos de exame para identificar alergias, dentre elas, as alimentares.
A partir de um diagnóstico preciso, é possível oferecer um suporte mais adequado, com um plano de tratamento assertivo para o tipo de alergia identificada e pelo conjunto de outros fatores que podem ser determinantes. É importante frisar que não há cura para alergia alimentar.
“Mas o paciente que possui deve ter cuidado e estar sempre atento aos rótulos dos produtos para saber a composição do alimento, a exposição acidental pode acontecer; para aqueles que possuem uma reação mais grave é interessante utilizar alguma identificação, braceletes ou carteirinhas”, recomenda Bianca.
Entre as medidas para evitar crises alérgicas, a principal delas, sem dúvida, é evitar o consumo do alimento que desencadeia as reações. “Na grande maioria dos casos quando identificada alergia alimentar, o alérgeno é excluído da dieta, sendo necessária a substituição do alimento por outros”, diz Bianca, que acrescenta: “Existem medicamentos para tratar os sintomas e não a alergia propriamente dita.”
“Em alguns casos a exposição regular do indivíduo ao alimento sem ingerir pode auxiliar no processo, principalmente em crianças”, continua. "O cozimento de alimentos também é uma opção. “Alguns estudos têm mostrado que conseguimos adequar os alimentos para consumo com segurança, como o fato de cozinhar alguns alimentos pode diminuir sua alergenicidade, mas depende de cada caso.”