TRAGÉDIA

Família de Ana Benevides, morta em show de Taylor Swift, pede empréstimo para levar corpo ao MS

Vítima tinha 23 anos e era estudante de Psicologia em universidade de Rondonópolis, no Mato Grosso

Ana Benevides era estudante de Psicologia - Reprodução

Na última sexta-feira (17), a estudante de psicologia Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, morreu enquanto realizava o sonho de assistir à cantora americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro. A família da jovem veio às pressas para o Rio de Janeiro, e precisou fazer um empréstimo para possibilitar o retorno do corpo ao Mato Grosso do Sul. Uma página de fãs da estrela pop abriu uma vaquinha para ajudar os familiares.

“É com pesar que informamos que a família de Ana teve que recorrer a um empréstimo para possibilitar seu retorno para casa. Infelizmente, a T4F segue decepcionando e não ofereceu suporte nessa questão. A família e amigos próximos disponibilizaram uma forma de ajudarmos. Neste momento tão difícil, contamos com a nossa união para conseguirmos proporcionar um auxílio necessário e certo consolo. Cada contribuição fará diferença para superarmos juntos esse desafio”, disse a página.

A estudante morreu após passar mal por conta do forte calor enquanto acompanhava o show no estádio Nilton Santos, Zona Norte do Rio. Ao Globo, um amigo da vítima relatou que ela passou mal logo no início da apresentação, no momento em que a primeira música era executada. Nas redes sociais, outros fãs reclamaram da proibição da entrada no local do show sem garrafas d’água, por conta de restrições impostas pela segurança.

Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, a família da estudante afirma que não recebeu auxílio da empresa responsável pelo evento, a Time for Fun, ou T4F. Segundo Estela Benevides, pima da jovem, todos os gastos referentes à viagem emergencial de avião e ao translado do corpo estão sendo pagos pela família.

"Eu e minha irmã, que está no Rio com o pai da Ana, pedimos ao funcionário da empresa que encontrasse com eles pessoalmente no IML" disse Estela Benevides ao jornal no começo da tarde deste domingo. Segundo ela, a família não teve resposta, e as mensagens posteriores teriam sido ignoradas pelo funcionário.