SELEÇÃO BRASILEIRA

Qual o futuro de Fernando Diniz na seleção após fim de ciclo nas Eliminatórias?

Técnico ainda comanda o Brasil em amistosos em 2024

Fernando Diniz ouviu xingamentos e vaias da torcida na derrota para a Argentina no Maracanã - Daniel Ramalho/AFP

Em seis jogos no comando da seleção brasileira, o técnico Fernando Diniz conseguiu duas vitórias, um empate e saiu derrotado três vezes seguidas, a última diante da Argentina, no Maracanã.

Além de ter perdido a primeira partida em casa na história das Eliminatórias, o treinador também colecionou em poucos jogos outras estatísticas ruins, que ele fez questão de minimizar.

A troca de comando ainda não é pauta na CBF. O presidente Ednaldo Rodriguez deixou o Maracanã sem querer comentar sobre o futuro de Diniz e da seleção em meio a fase ruim.

- Se a vida for só estatística, tá tudo muito ruim. Mas se a gente analisar como um processo de mudança de jogadores, a tendência é evoluir. O que posso garantir é trabalho - afirmou Diniz.

O Brasil nunca havia perdido duas vezes seguidas nas Eliminatórias e acabou perdendo três. Entre elas o jogo contra a Colômbia, que também nunca havia vencido a seleção brasileira no torneio.

Os jogos contra Uruguai e Argentina completaram a tríade negativa e encerraram a participação de Diniz na seleção como técnico interino nas Eliminatórias. A próxima rodada é só em setembro de 2024.

O contrato do treinador com a CBF vale até junho do ano que vem, quando a entidade esperar a chegada de Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid.

Diniz ainda tem dois amistosos pela frente no primeiro semestre. Contra Inglaterra e Espanha. A primeira partida acontece no dia 23 de março e a segunda em 26 de março, na Europa.

Depois dos amistosos em março, há mais uma Data Fifa reservada para o início de junho, quando o Brasil deve fazer dois jogos preparatórios para a Copa América 2024, evento que acontece de 20 de junho a 14 de julho, nos Estados Unidos.

Até lá, o treinador volta atenções para o Fluminense na reta final de Campeonato Brasileiro. Já se sabe que ele acumula o cargo com o de treinador da seleção, e deve manter a rotina assim até o fim do ano.