México

ONGs indicam que três jornalistas foram sequestrados no sul do México

O México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo

Bandeira do México - Reprodução/Internet

Organizações defensoras da liberdade de imprensa disseram, nesta quinta-feira (23), o sequestro de três jornalistas no estado mexicano de Guerrero (sul), uma região atingida pela violência ligada ao crime organizado.

As ONGs Artículos 19 e CIMAC denunciaram em um comunicado que o jornalista Marco Antonio Toledo, diretor do jornal El Espectador e correspondente de diversos meios de comunicação, foi sequestrado por homens armados na cidade de Taxco em 19 de novembro junto de sua esposa e seu filho.

Nesta quinta-feira, o Ministério Público de Guerrero divulgou cartazes de busca pelo jornalista e seu filho, Alberto Toledo.

As organizações também informaram que os jornalistas Silvia Arce e Alberto Sánchez foram raptados em 22 de novembro na mesma cidade. Os dois trabalham para o veículo digital RedSiete.

“As organizações insta como autoridades federais e estaduais se coordenarão de maneira urgente e rápida para encontrar esses jornalistas com vida”, acrescentaram.

O México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Em 16 de novembro, o fotojornalista do El Heraldo de Juárez, Ismael Villagómez, foi assassinado com um tiro na fronteiriça Ciudad Juárez.

Até agora, há três pessoas presas por homicídio.

Pelo menos outros cinco jornalistas foram assassinados no México em 2023, segundo a RSF. As autoridades investigam se esses crimes estão relacionados com seu trabalho jornalístico.