CONSUMIDOR

Black Friday no comércio do Centro do Recife começa com poucos consumidores; veja imagens

O comércio de rua do Centro do Recife, de uma maneira geral, começou a abrir as portas por volta das 7h

Black Friday, no Centro do Recife - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A movimentação no Centro do Recife começou tímida para a Black Friday, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (24). Na rua da Palma, no bairro de Santo Antônio, pouca gente chegou antes da abertura das lojas - a maioria só abriu às 7h.

Mas havia clientes que, cientes da promoção, chegaram cedo. Sandra Holanda, de 54 anos, afirmou que passou a semana inteira pesquisando preços, e, nesta sexta-feira, chegou à Rua da Palma, no bairro de Santo Antônio, bem cedo, antes mesmo de as lojas abrirem, para confirmar se as promoções realmente estavam valendo a pena. 

A data, que faz parte de uma tradição norte-americana e é mundialmente conhecida pelas grandes promoções no varejo, passou a fazer parte do calendário brasileiro em 2010. Desde então, tem mobilizado lojistas e atraído milhares de consumidores por todo o País.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Nas Lojas Americanas da Rua da Palma, por exemplo, uma espécie de grade foi montada na porta, para organizar a entrada e saída dos consumidores. Até agora, contudo, o movimento é bastante tranquilo.

Mas a diminuição da procura em relação aos outros anos já era esperada. De acordo com a pesquisa de Sondagem da Fecomércio Pernambuco, em parceria com a Ceplan Consultoria, apenas 53,3% dos consumidores pernambucanos irão realizar compras no período da Black Friday em 2023. O número é relativamente menor se comparado ao mesmo período de 2022, onde se registrou uma intenção de consumo de cerca de 54,3%. 

Entre os que não pretendem comprar na Black Friday, a falta de renda para compras se destaca com 25,6%, seguida do endividamento, 21,8%. Por fim, os altos preços foram destacados por 17,3% como motivo de não irem às compras. 

Gastos

Com uma média de gastos de R$ 910, a sondagem revelou que, para os pernambucanos com uma faixa de renda domiciliar de até cinco salários mínimos, esse valor aumenta para R$ 1.325. Em contraste, para as famílias que recebem até dois salários mínimos, o valor diminui consideravelmente, chegando a R$ 490.

O cartão de crédito permanece como a forma de pagamento mais buscada pelos consumidores pernambucanos, representando 64,2% em 2023, seguido do pix, que experimentou um aumento em relação ao ano anterior, elevando sua participação de 22,6% em 2022 para 29,1% em 2023.

Entre os empresários, a expectativa de crescimento no volume de vendas no varejo tradicional é de +14,8%, já para o varejo de shopping center é de 15,3%.