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Trabalhadores da Amazônia na Alemanha e no Reino Unido fazem greve em plena "Black Friday"

Sindicato afirmou em comunicado que busca uma melhoria "nos progressos e nas condições de trabalho"

Amazon - Darren Staples/AFP

Os funcionários da gigante do comércio eletrônico Amazon entraram em greve na Alemanha e no Reino Unido, coincidindo com o dia de vendas da “Black Friday”, para exercer pressão na sua luta pela melhoria das condições de trabalho.

Na Alemanha, a greve convocada pelo sindicato Verdi começou com o primeiro turno desta sexta-feira e envolveu cinco fábricas que preparam encomendas, do total de 20 pontos logísticos que a Amazon possui no país.

O sindicato afirmou em comunicado que busca uma melhoria “nos progressos e nas condições de trabalho”.

Um porta-voz da Amazon minimizou o impacto da greve, dizendo que os clientes “podem contar com entregas confiáveis e pontuais, como sempre”.

A Amazon informou que o salário-base na Alemanha é de 14 euros por hora (US$ 15,30 ou R$ 74,85), acima do salário mínimo de 12 euros por hora.

O sindicato Verdi baseia-se nas suas reivindicações no acordo coletivo do setor de vendas varejistas, de que a empresa americana se recusa a concordar.

No Reino Unido, mais de mil pessoas também entraram em greve, segundo os sindicatos.

“Mais de mil pessoas entraram em greve (nesta sexta-feira, 24) e, no auge da greve, mais de 800 pessoas entraram em greve ao mesmo tempo”, disse Stuart Richards, porta-voz do sindicato GMB, à AFP.

Considerando que a extensa fábrica de Coventry (centro) “alimenta outros depósitos, não há dúvidas de que esta greve terá um grande impacto” nas entregas de encomendas geradas pela Amazon durante a “Black Friday”, segundo Richards.