Reconhecimento

Festival Rec-Beat ganhará o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Recife

Proposta da vereadora Cida Pedrosa foi aprovada pela Câmara Municipal

Festival Rec-Beat, no Cais da Alfândega - José Britto/Divulgação

O Festival Rec-Beat, um dos grandes atrativos do Carnaval do Recife, deve ser declarado como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. Proposto pela vereadora Cida Pedrosa (PCdoB), o reconhecimento foi aprovado em votação no plenário da Câmara Municipal, na manhã desta segunda-feira (27). 

A ideia do Projeto de Lei Ordinária Nº 136/2023 é homenagear o festival de música, que existe há quase 30 anos. “Tornou-se, ao longo de sua história, um evento emblemático e significativo para a cidade, desempenhando um papel importante na promoção da diversidade cultural e na valorização da música e das manifestações artísticas locais, estaduais, nacionais e internacionais”, aponta o texto de justificativa da PLO.

O Rec-Beat foi criado pelo jornalista e produtor cultural Antonio Gutierrez, mais conhecido como Gutie. No início dos anos 1990, ele começou a realizar festas temáticas chanceladas pelo nome que viria a batizar o festival, que teve sua primeira edição realizada em 1995, no Carnaval de Olinda. 
 

O evento passou por quatro endereços, até se instalar definitivamente no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife. Ao longo de 28 anos, o festival viu seu alcance de público chegar a 20 mil pessoas por noite. 

Investindo na diversidade como marca, o Rec-Beat adicionou novos ritmos ao caldeirão cultural que é o Carnaval recifense. O palco do festival já deu espaço - com acesso gratuito ao público - a grandes representantes da música brasileira e também de fora do país, como Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, Emicida, João Donato, Tom Zé, Bomba Estéreo (Colômbia), Tim Blake (Inglaterra), entre outros.