STF

Dino se diz "honrado" com indicação para o STF e que vai "dialogar em busca de apoio" no Senado

Lula também indicou nesta segunda-feira o subprocurador-geral Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR)

O presidente Lula ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após indicação ao Supremo - Ricardo Stuckert

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira que está honrado com a indicação ao Supremo Tribunal Federal e que vai buscar desde já dialogar com os senadores em busca de apoio para sua aprovação na Casa.

Lula também indicou nesta segunda-feira o subprocurador-geral Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

"O presidente Lula me honra imensamente com a indicação para Ministro do STF. Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação. Doravante irei dialogar em busca do honroso apoio dos colegas senadores e senadoras. Sou grato pelas orações e pelas manifestações de carinho e solidariedade", escreveu Dino nas redes sociais.

Nos dois casos, as demoras nas escolhas foram recorde: no caso do STF, foi o tempo mais longo levado por Lula, na comparação com seus outros dois mandatos; sobre a PGR, foi a escolha mais demorada entre todos os presidentes.

A vaga no STF estava aberta desde o dia 29 de setembro e a da PGR, desde o dia 26 do mesmo mês. Depois de idas e vindas, a decisão foi sinalizada por Lula durante encontro com os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin na semana passada.

Dino tem proximidade com Gilmar e Moraes e a possibilidade de sua escolha sempre foi bem-vista pelos dois ministros do Supremo. Aos 55 anos, Dino poderá ficar na Corte por duas décadas — a aposentadoria compulsória de magistrados ocorre aos 75 anos.

Gonet e Dino precisam ser sabatinados e aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e depois aprovados pelo plenário da Casa.