A cirurgia bariátrica pode melhorar doenças crônicas?
A obesidade funciona como um "efeito-cascata": Conforme a pessoa ganha peso, o corpo vai entrando em colapso
A obesidade é uma doença considerada crônica e multifatorial. Funciona como um “efeito-cascata”. Conforme a pessoa ganha peso, o corpo vai entrando em colapso, gerando sérias comorbidades relacionadas à outras doenças, como problemas cardiovasculares e respiratórios, musculoesqueléticos, diabetes, problemas hepáticos e hipertensão. Para falar mais sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha FM 96,7, conversou com o cirurgião geral e bariátrico, Joaquim Branco, nesta segunda-feira (27), no Canal Saúde.
O cirurgião geral e bariátrico, Joaquim Branco, nesta segunda-feira (27), no Canal Saúde, explicou que a melhora na qualidade de vida não depende só da cirurgia.
"A cirurgia ela é física, psíquica e social, porque é preciso contar com o apoio da família, paterna e materna, namorado, todo mundo. Não é só é operar, é preparar e acompanhar a qualidade de vida desse pessoal, que melhora consideravelmente. Tem todo um processo antes da cirurgia e pós cirurgia, com equipe multidisciplinar, com psicólogos, nutricionista e todo um acompanhamento do paciente", destacou.
Dr. Joaquim Branco
A técnica usada atualmente pelo especialista Joaquim Branco, que já tem mais de 3.200 cirurgias realizadas, é a videolaparoscopia pelo método Bypass, dentro dos padrões atuais desenvolvidos nos grandes centros do mundo.
“Meu padrão ouro é este, fazendo um desvio. Nela separamos o estômago em dois: um grande e um pequeno, e esse pequeno é o que passa o alimento com a sensação de barriga cheia, e o outro que vai trabalhar produzindo as substâncias para digerir os alimentos. Esse tamanho do menor é de acordo com cada paciente, observando sexo, idade e como se alimenta. Neste método o paciente com dois dias está em alta hospitalar. Hoje é uma cirurgia mais fácil de fazer e muito mais rápida. E o que antes levava em torno de 8 horas agora faço em cerca de duas horas”, disse
Quer ficar por dentro do assunto? Acessa o Player abaixo e ouça a entrevista completa!