Argentina

Argentina comemoração da libertação dos árbitros do Hamas

Fontes argentinas detalharam que são duas mulheres, uma de nacionalidade argentina

Os 11 reféns libertados já se encontram em Israel - Mídia do Hamas/AFP

A Argentina celebrou a libertação, nesta segunda-feira (27), de um grupo de árbitros por parte do Hamas, entre os quais há pessoas de nacionalidade argentina, e agradeceu a mediação do Catar, em um comunicado da chancelaria.

O governo argentino destacou a divulgação de seis pessoas "que foram identificadas pelo nosso país como referências e para as quais foram solicitadas a colaboração do governo do Catar no âmbito dos esforços de mediação".

“A Argentina faz votos para que seja possível conseguir a libertação incondicional e imediata de todos os reféns que ainda se encontram na Faixa de Gaza, sem distinção de nacionalidade, incluindo outros argentinos que permanecem em cativeiro”, acrescenta o texto.

No total, o Hamas libertou nesta segunda 11 pessoas como parte de um acordo de trégua entre Israel e o movimento islâmico palestino que também contempla a libertação de 33 prisioneiros palestinos.

Segundo o Catar, os árbitros libertados, de dupla nacionalidade, são três franceses, dois alemães e seis argentinos.

Fontes argentinas detalharam que são duas mulheres, uma de nacionalidade argentina e a outra casada com um argentino, que foram liberadas junto com duas filhas cada uma.

Os 11 reféns libertados já se encontram em Israel, onde estão sendo submetidos a exames médicos.

No comunicado, a Argentina destacou “a grave situação humanitária que impera na Faixa de Gaza” e expressou sua esperança de que “o nível de ajuda internacional possa seguir aumentando, para fortalecer a assistência à população civil palestina, que enfrenta uma crise humanitária de grandes proporções".

A Argentina havia identificado pelo menos 21 cidadãos seus como desaparecidos ou sequestrados, desde 7 de outubro.

Nesta segunda-feira, foi estabelecida uma mesma extensão da trégua por mais dois dias, o que exige que pelo menos dez reféns sejam liberados da Faixa de Gaza a cada dia em troca de três vezes mais prisioneiros palestinos no poder de Israel.