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Rio de Janeiro, Sydney e Kingston: veja cidades que estarão parcialmente submersas até 2100

Nível do mar deve subir 23,84 cm no Rio e 27,74 cm em Santos entre os anos de 2040 e 2059

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa - Mike Swigunski/Unsplash

Um novo estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), às vésperas da Conferência do Clima das Nações Unidas (ONU), a COP 28, nos Emirados Árabes, indica que pelo menos 5% dos municípios do Rio de Janeiro e Santos estarão submersos por conta do aumento do nível do mar.

Até 2100, a organização prevê que o nível do mar vai subir ao ponto de tornar essas e outras cidades, como Sydney e Kingston, parcialmente submersas.

Os dados foram levantados a partir uma parceria da ONU com o Climate Impact Lab (CIL), que produz a plataforma Human Climate Horizons (HCH). Sem sistemas de defesa, no pior cenário de aquecimento até ao final do século, prevê-se que 5% ou mais das seguintes cidades estejam abaixo do nível do mar:

Guayaquil, Equador

Barranquilla, Colômbia ,

Santos, Brasil

Rio de Janeiro, Brasil

Kingston, Jamaica

Cotonou, Benin

Kolkata, India

Perth, Australia

Newcastle, Australia

Sydney, Australia

"Centenas de cidades altamente povoadas enfrentarão um risco acrescido de inundações até meados do século, em um futuro sem alterações climáticas. Isto inclui terras que abrigam cerca de 5% da população de cidades costeiras como Santos, no Brasil, Cotonou, no Benin, e Calcutá, na Índia. Prevê-se que a exposição ao risco de inundações duplique para 10 por cento da população até ao final do século", diz a ONU.

 

No Brasil, o nível do mar deve subir 23,84 cm no Rio e 27,74 cm em Santos entre os anos de 2040 e 2059, no pior cenário previsto pela ONU. Já entre 2080 e 2099, é estimada a subida de 65,67 cm e 72,85 cm.

— Estas projeções não são conclusões precipitadas; em vez disso, podem ser um catalisador para a ação. Uma ação rápida e sustentada para reduzir as emissões afetará a rapidez e o grau de impacto das comunidades costeiras. A redução das emissões não só mitiga os riscos, mas também nos dá mais tempo para responder proativamente e nos prepararmos para a subida dos mares — defende Hannah Hess, diretora associada do Laboratório de Impacto Climático.