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Refém mais novo do Hamas, bebê de dez meses já passou um quinto da vida nas mãos dos terroristas

Família clama pela liberação de Kfir Bibas, e teme que o menino vire um troféu para o grupo

Pequeno Kfir Bibas, refém mais novo do Hamas - Reprodução

Em guerra com Israel desde 7 de outubro, terroristas do Hamas seguem em posse do refém mais jovem sequestrado quando o caos estourou: um bebê, de apenas dez meses, que foi levado junto com outras 30 crianças.

Mesmo com a esperança renovada pela liberação de reféns mais recentes, o bebê não foi incluído nas listas, segundo a família relatou à ABC News, assim como seu irmão, Ariel, de 4 anos. Uma manifestação em apoio à família de Kfir Bibas foi realizada em Tel Aviv nesta terça-feira (28).

— Não há precedentes para algo assim, para um bebê que foi sequestrado quando tinha 9 meses de idade — disse Eylon Keshet, primo do pai de Kfir, aos repórteres.

Pouco depois do ataque do Hamas, surgiu um vídeo de Kfir e Ariel enrolados num cobertor em volta da mãe, Shiri, enquanto homens armados gritavam em árabe a cercavam. O pai dos meninos, Yarden Bibas, também foi levado para o cativeiro com a esposa e os filhos, e aparece nas fotos como ferido.

 

— Talvez seja parte de uma guerra psicológica contra nós. Minha esperança é que eles não os vejam como um troféu — disse um dos familiares.

O bebê ainda engatinhava quando foi capturado, e já passou quase um quinto da sua vida como refém do Hamas. Em Israel e em outros países, Kfir tornou-se um símbolo da brutalidade dos ataques.

O ex-primeiro-ministro Naftali Bennett trouxe a foto de Kfir para estúdios de mídia internacionais e a exibiu diante das câmeras. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também citou ele em entrevista coletiva, perguntando-se quem estaria cuidando dele.