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Israel confirma morte de militares durante ataque do Hamas

Família cobra devolução de restos mortais

Soldado gesticula enquanto unidade de artilharia israelense dispara em direção ao sul do Líbano, em 22 de novembro - Jalaa Marey/AFP

As Forças Armadas de Israel confirmaram a morte de três soldados durante os ataques terroristas liderados pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro. O anúncio oficial indica que o grupo terrorista palestino estaria mantendo alguns dos restos mortais dos soldados.

O Exército de Israel identificou os três soldados como Shaked Dahan e Kiril Brodski, ambos de 19 anos, e Tomer Yaakov Ahimas, de 20 anos, todos sargentos. Não ficou imediatamente claro por que razão o gabinete de imprensa do Exército fez o anúncio apenas na última terça-feira — o anúncio poderia indicar que os corpos dos soldados estariam ligados à libertação de reféns de Gaza.

No passado, Israel esteve disposto a pagar caro pela devolução dos corpos dos seus soldados mortos às suas famílias para serem enterrados, libertando frequentemente um grande número de prisioneiros palestinos em troca. Em 2008, por exemplo, Israel libertou cinco prisioneiros, incluindo um libanês condenado por homicídio, para obter os corpos de dois soldados mortos.

Funerais militares serão realizados, nesta quarta-feira, para os sargentos Ahimas e Brodski, o que indica que restos mortais suficientes foram recuperados e identificados para que os funerais sejam realizados para eles sob a tradição judaica.

Sigalit Gal, a mãe do sargento Dahan, contudo, disse em uma postagem no Facebook que não iniciaria o ritual de luto judaico de uma semana por seu filho até que seu corpo fosse devolvido.

"Lutei toda a minha vida para cuidar e criar você com amor, excelente educação, valores, um ambiente adequado", escreveu ela. "Você foi tirado de mim para sempre. Eles levaram você e não se importaram em devolvê-lo – nem mesmo seu corpo".