Hamas diz que refém de 10 meses morreu em bombardeio israelense
Kfir Bibas havia passado um quinto da vida nas mãos dos terroristas
O braço armado do Hamas disse, nesta quarta-feira, que o bebê argentino Kfir Bibas, de 10 meses, seu irmão de 4 anos e sua mãe foram mortos em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Não forneceram, porém, informações sobre o pai, que também foi mantido refém. O Exército de Israel informou que está verificando a informação.
Refém mais novo do grupo, o pequeno já havia passado um quinto de vida nas mãos dos terroristas. Nesta terça-feira, Daniel Hagari, porta-voz militar israelense, afirmou que a família Bibas não foi raptada diretamente pelo Hamas, mas por outra facção armada em Gaza, embora “a responsabilidade pelo seu destino recai igualmente” sobre o grupo.
A família esperava que o bebê estivesse na lista de reféns liberados. Quando isso não aconteceu, parentes relataram à ABC News que não havia “precedentes para algo assim”, ressaltando que Kfir foi sequestrado quando tinha nove meses de idade. Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que “a organização terrorista Hamas continua a agir de forma cruel e desumana”.
Os irmãos Kfir e Ariel Bibas foram sequestrados junto dos pais, Yarden e Shiri, no Kibutz Nir Oz durante o ataque de 7 de outubro. Kfir era o mais novo das quase 30 crianças feitas reféns. Nesta terça, o tio das crianças, Eylon Keshet, havia pedido o retorno seguro de seus parentes. Na segunda, Yifat Zailer, prima, pediu a intervenção da Argentina.
"Nós imploramos, precisamos do governo argentino, do presidente argentino Alberto Fernández, do presidente eleito, Javier Milei, de toda a família unida dos argentinos. [Precisamos] pressionar o Catar agora para libertar os meninos nos próximos dias de trégua" disse ao La Nación.