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Zurique e Singapura são as cidades mais caras do mundo; veja ranking

Estudo foi publicado nesta quinta-feira pela revista The Economist, estimando que os preços tenham subido, em média, 7,4% em um ano nas 173 cidades estudadas

Rio limmat em Zurique, suíça - Freepik

Zurique e Singapura são as cidades mais caras do mundo, à frente de Nova York, segundo um ranking publicado nesta quinta-feira (30) por The Economist, que destaca o aumento dos preços a nível mundial.

Na classificação, destacam-se os aumentos de três cidades latino-americanas (Santiago de Querétaro e Aguascalientes, no México, e San José, na Costa Rica) devido à valorização de suas moedas e ao investimento estrangeiro.

A revista britânica estima que os preços tenham subido, em média, 7,4% em um ano nas 173 cidades estudadas, o que representa uma ligeira trava na inflação recorde de 8,1% registada em 2022.

“A crise do custo de vida está longe de terminar, e os níveis de preços permanecem bem acima das tendências históricas”, afirma Upasana Dutt, responsável pelo estudo que se baseia nos preços de 200 produtos e serviços. “Prevemos uma continuação do abrandamento da inflação em 2024”, defende o especialista, com base no efeito das elevadas taxas de juro fixadas por numerosos bancos centrais para travar os aumentos de preços.

 

A cidade suíça de Zurique destrona Nova York, que no ano anterior ficava ao lado de Singapura. A Europa coloca quatro cidades entre as dez primeiras, devido à inflação na alimentação e no vestuário e à valorização do euro face ao dólar, o que afeta esta classificação calculada na moeda norte-americana.

Além de Zurique, Genebra (Suíça) aparece em terceiro lugar, empatada com Nova York; Paris (França), em sétimo lugar, e Copenhague (Dinamarca), em oitavo, empataram com Tel Aviv, em Israel. As cidades americanas de Los Angeles (6) e São Francisco (10) também permanecem entre as dez primeiras, que é completada por Hong Kong, na quinta posição.

Os principais avanços na classificação são de Santiago de Querétaro (de 99 para 51), Aguascalientes (de 121 para 82) e San José (de 108 para 70).

“Os bancos centrais de grande parte da América Latina foram dos primeiros a acompanhar os aumentos de juros da Reserva Federal dos EUA para apoiar as suas moedas”, que se valorizaram frente ao dólar, diz o relatório.

A revista destaca ainda que “os preços foram impulsionados pela forte invasão estrangeira, especialmente no México”. Por outro lado, a maior queda atinge as cidades russas de Moscou (142) e São Petersburgo (147), devido à desvalorização do rublo por conta das sanções ocidentais após a invasão da Ucrânia.

A cidade mais barata, segundo o estudo, é Damasco, logo atrás de Teerã. A capital argentina, Buenos Aires, aparece na parte inferior do ranking como a décima cidade mais econômica.