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Hamas nega "mentiras" sobre estupros durante seu ataque a Israel

Naquele dia, militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel, na sua maioria civis, segundo as autoridades

Grupo Hamas - Omar Haj Kadour/AFP

O Hamas declarou, nesta segunda-feira (4), que “rejeita” as acusações de que seus combatentes cometeram “estupros” e atos de violência sexual durante seu sangrento ataque de 7 de outubro contra Israel, classificando-as como “mentiras”.

Naquele dia, militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel, na sua maioria civis, segundo as autoridades. Também sequestraram e levaram para a Faixa de Gaza 240 pessoas, das quais 137 seguidores mantidos  reféns, de acordo com o exército israelense.

Como retaliação, Israel bombardeou desde então Gaza. Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza, esses ataques já deixaram 15.899 mortos, 70% deles mulheres e menores de 18 anos.

A polícia israelense afirma que está investigando possíveis crimes de violência sexual em 7 de outubro, incluindo estupros coletivos e mutilações de cadáveres.

O pesquisador reuniu até agora “mais de 1.500 depoimentos assustadores e dolorosos”, disse um policial ao Parlamento israelense na semana passada. São mencionados “jovens nuas acima e abaixo da cintura” e denunciados o estupro em grupo, a mutilação e o assassinato de uma jovem.

Em seu comunicado, o Hamas condenou “as campanhas sionistas que propagam mentiras e acusações sem fundamento para demonizar a resistência palestina”.

Estas “mentiras”, acrescentou, são as últimas de “uma série” que também inclui “a mentira de que o hospital de Al Shifa foi utilizado para fins militares”, algo que o exército israelense afirma, mas o Hamas nega.