EM 2023

Com freio no PIB, Haddad mantém previsão de crescimento de 3% em 2023

O Produto Interno Bruto cresceu 0,1% ante o segundo trimestre

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que a economia brasileira deve registrar no fim do ano um crescimento de 3%. A fala vem logo após o IBGE divulgar o resultado trimestral do Produto Interno Bruto (PIB).

O valor de todos os bens e serviços produzidos cresceu 0,1% ante o segundo trimestre de 2023. O mercado esperava queda de 0,2%. No terceiro trimestre, enquanto a agropecuária caiu 3,3%, o consumo das famílias cresceu 1,1%, por exemplo.

— Vamos crescer 3% esse ano, atingimos uma taxa de juros muito elevada em julho, e o Banco Central começou a cortar taxa de juros a partir de agosto. Quero crer que com as medidas que estamos tomando no Congresso, incluvise a Reforma Tributária, a primeira feita em regime democrático e a mais ampla da nossa história, o brasileiro pode esperar uma economia cada vez mais forte — declarou, em live com o presidente Lula nesta manhã.

Em novembro, o Ministério da Fazenda havia revisado as projeções de crescimento para o PIB de 2023 e de 2024. Para este ano, o número caiu de 3,2% para 3%. Para 2024, a redução foi de 2,3%, para 2,2%.

Investimentos
Lula e uma comitiva com ministros, incluindo Haddad, participaram da Conferência do Clima das Nações Unidas (ONU), a COP 28, nos Emirados Árabes Unidos. No Oriente Médio também houve agenda na Arábia Saudita e no Catar.
 

No momento, a comitiva está em Berlim, na Alemanha. Na segunda-feira, houve almoço de trabalho com o chanceler da maior economia europeia, Olaf Scholz. A Alemanha sinaliza a ampliação de investimentos no Brasil:

— Haverá uma nova rodada de investimentos industriais da Alemanha no Brasil. O Brasil detém um grande parque industrial de empresas alemãs, mas há muitos anos a Alemanha vem perdendo posição para outros países, O que o chanceler deixou claro é que vai voltar uma onda de investimentos no Brasil para gerar empregos, inclusive industriais — disse o ministro Fernando Haddad.