Acusado de matar Beatriz Mota a facadas em colégio em Petrolina será réu em júri popular
Crime aconteceu em dezembro de 2015; à época, comoção ganhou proporção nacional
Acusado de ter matado Beatriz Angélica Mota a facadas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Marcelo da Silva, que atualmente está preso, se tornará réu em um júri popular. A decisão foi assinada pela juíza Elane Brandão Ribeiro e publicada nesta terça-feira (5).
O homem responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da garota.
À época do crime, em dezembro de 2015, Beatriz tinha apenas sete anos e participava de uma festa de formatura na instituição de ensino.
Segundo informações apresentadas na perícia, ela foi morta com 68 lesões espalhadas pelo corpo, sendo 51 provocadas por arma branca.
O caso ganhou repercussão a nível nacional. E pedindo por rapidez da Justiça na resolução do caso, os pais da menina, em protesto, deixaram Petrolina em direção ao Recife numa caminhada que se estendeu por 23 dias.
Política
Ainda em busca por explicações sobre a morte da filha, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, assumiu a secretária de Justiça e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco sob a atual gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).
Em outubro, Lucinha deixou o cargo no Palácio do Campo das Princesas para assumir o desafio de ser vereadora (também pelo PSDB) na cidade sertaneja, no lugar de Júnior do Gás (Avante), cujo mandato foi cassado por fraude.