Polícia prende suspeitos de envolvimento em agressão em Copacabana
Representantes das forças de segurança do Estado do Rio fizeram pronunciamento na manhã desta quinta-feira, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova
Em uma ação conjunta entre equipes do 19º BPM (Copacabana) e da 13º DP, policiais prenderam um suspeito e a apreenderam um adolescente apontados como participantes da agressão contra o empresário Marcelo Benchimol, de 67 anos, desmaiar na calçada, no último sábado, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Segundo o empresário, ele saiu de casa para a academia. Enquanto caminhava pela calçada, avistou uma mulher sendo abordada por um grupo de criminosos, e decidiu ajudá-la.
— Vi a uns 10 metros uma moça sendo atacada. Eu pensei: “ou eu fujo ou eu ajudo ela”. Optei por ajudar. E aí começou a pancadaria, até me desvencilhei, mas depois, por último, veio um rapaz e me deu um soco por trás. Eu estava de óculos, e os óculos enterraram no meu olho, e desmaiei. Só fui acordar na UPA, graças a dois bons policiais que me ajudaram — relatou Marcelo, que lembra de ter “sustentado” o soco no peito, mas que “foi muito difícil” resistir à dor dos óculos se quebrando contra seus olhos. — Se era adolescente, estava muito graudo, muito forte. Eu acho que tinha a minha complexão física. Ou até um pouco menor, mas eu não teria reconhecido.
No bolso, Benchimol trazia apenas um “celular velho”, que o ajudava a se guiar nos exercícios, conforme explica a arquiteta Selma Benchimol, de 65 anos, sua esposa, que precisa conter as lágrimas quando se recorda do que aconteceu no último sábado. O interfone tocou por volta das 20h: eram policiais militares, que traziam Marcelo de volta da UPA, ainda confuso, com tonturas, e sem enxergar direito, devido ao soco que levou.
Agressão em Copacabana
No último sábado, o empresário Marcelo Benchimol, de 67 anos, foi ajudar a personal trainer Natália Silva, que estava sendo cercada por 11 jovens, e acabou sendo atacado. Ele caiu desacordado após levar um soco de um assaltante.
As imagens de uma câmera de segurança, de pouco mais de um minuto, mostram a mulher caminhando com bolsas, no momento que um rapaz passa ao seu lado e, em seguida, volta para abordá-la. Ela se esquiva, vai para a rua e se arrisca, em meio aos carros em movimento, enquanto o grupo cresce, e ao menos cinco suspeitos a cercam, no momento em que o homem — de camisa branca e bermuda azul — aparece encurralado ao lado da primeira vítima.
Ao fugir, esse homem é empurrado contra um vaso de plantas, leva um chute e outro empurrão antes de ser acertado no rosto por um soco, que o faz cair desacordado no chão. Já caído, mais suspeitos se aproximam e conferem o que há no bolso da vítima.
— Pensei: “Ou eu fujo ou eu ajudo ela”. Optei por ajudar. E aí começou a pancadaria, até me desvencilhei, mas depois, por último, veio um rapaz e me deu um soco por trás. Eu estava de óculos, e os óculos enterraram no meu olho, e desmaiei. Só fui acordar na UPA, graças a dois bons policiais que me ajudaram — contou ele.