balanço

Haddad diz que governo não tem base progressista no Congresso e diretoria do BC é "durona"

Ele também critica os chamados jabutis, que são privilégios fiscais que estão sendo dados a alguns setores econômicos ou grandes empresas

Fernando Haddad - Marcelo Justo/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um balanço neste sábado sobre a agenda do governo Lula em 2023 e reconheceu que há resistência no Congresso na aprovação de medidas de ajuste fiscal e aumento da arrecadação. Ele também avaliou com “durona” a diretoria do Banco Central, que decide sobre o rumo da taxa básica de juros.

Ele participa da Conferência Eleitoral de 2024 do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília. O evento conta com a participação de ministros e lideranças do partido.

— Nós não temos uma base progressista no Congresso. Não estou falando mal ou bem, é um fato. Não temos um diretoria mais arejada no Banco Central, é uma diretoria muito durona. Começaram a baixar a taxa de juros só em agosto. E nós temos que trabalhar com o contexto político que temos — declarou.

Ele também critica os chamados jabutis, que são privilégios fiscais que estão sendo dados a alguns setores econômicos ou grandes empresas:

— O Congresso tem muita resistência a essa agenda de desenvolvimento, de eliminar jabutis.