Violência

Tabata Amaral conseguiu esconder celular na hora do ataque a seu carro em São Paulo

Deputada compartilhou detalhes sobre roubo em suas redes sociais: 'Essa não é a minha São Paulo'

Tábata Amaral - Reprodução/Instagram

Vítima de um ataque no sábado (9), a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) conseguiu impedir o roubo de seu celular ao jogar o aparelho no chão após um homem quebrar o vidro de seu carro, em Bela Vista, São Paulo, quando deixava um encontro no Sindicato dos Padeiros.

A deputada compartilhou um vídeo em suas redes sociais em que deu detalhes sobre o crime e lamentou a violência na cidade.

— O soco não me pegou. Os estilhaços pegaram minha mão e minha boca. Foi muito pesado. A gente conseguiu jogar o celular no chão na hora, conseguiu sair (com o carro) — relatou Tabata. — Essa não é a minha São Paulo, esse não é o lugar que eu trabalho para criar os meus filhos. Eu sei que muitas pessoas pessoas passaram por situações muito piores. O que vale dizer agora é sou muito grata a Deus, que o murro não me acertou Temos que nos agarrar para lutar para mudar a situação, para de fato não achar que as coisas estão boas. Isso não razoável.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Após compartilhar o caso, Tabata foi vítima de ironias e deboche por parte de políticos bolsonaristas. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, escreveu no Twitter que a colega de Câmara "defende bandido, fez o L e agora faz mimimi".

Post parecido foi publicado por Sonaira Fernandes, secretária de Políticas para a Mulher do governo Tarcísio, que compartilhou a notícia do roubo com o comentário: "foi vítima de um 'pequeno delito' praticado por uma vítima da sociedade".

Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares no governo Bolsonaro, afirmou que Tabata "sofre na pele o efeito de sua infeliz escolha", em referência ao fato da deputada ter apoiado Lula na última eleição.