Guerra

Milhares de marroquinos denunciam nas ruas 'genocídio' em Gaza

Uma multidão marchou pelo centro da capital atrás de uma grande faixa que dizia "contra o Holocausto em Gaza"

Milhares pediram o fim da violência em Gaza - Fadel Senna/AFP

Milhares de marroquinos se reuniram, neste domingo (10), em Rabat, para denunciar um "genocídio" em Gaza e exigir a ruptura das relações com Israel, observaram jornalistas da AFP.

Uma multidão marchou pelo centro da capital atrás de uma grande faixa que dizia "contra o Holocausto em Gaza".

Desde o final de 2020, o reino estabeleceu relações em várias áreas com Israel em troca do reconhecimento pelos Estados Unidos da soberania do Marrocos no disputado território do Saara Ocidental.

Empunhando bandeiras palestinas, os manifestantes marcharam contra "crimes de guerra e genocídio" em Gaza, a pedido do "grupo de ação nacional para a Palestina", que reúne partidos de esquerda e o Partido Islamista de Justiça e Desenvolvimento.

"Netanyahu, assassino de crianças", gritavam os manifestantes, com pedidos nas faixas para "acabar com a guerra contra as crianças de Gaza" e acabar com a ocupação israelense dos territórios palestinos.

Segundo o movimento palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, 17.700 pessoas morreram desde o início da guerra, a maioria mulheres e crianças.

Em resposta a um ataque sangrento em 7 de outubro no sul de Israel por combatentes do movimento islamista, que matou 1.200 pessoas, a maioria civis, o Exército israelense lançou uma operação militar contra o Hamas.