OPINIÃO

O ditador Nicolas Maduro em seu labirinto  

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Aprendemos nos livros de história, na aurora de nossas vidas, décadas de 1950 e 1960, que existiam três Guyanas: Guyana Inglesa, Guyana Francesa e Suriname. Vieram dos tempos da colonização europeia. A Guyana Inglesa conquistou a independência política em 1966 e tirou a palavra britânica do nome; permanece sob o manto tradicional da Commonwealth, Comunidade Britânica; o Suriname libertou-se da Holanda em 1975 e é um País soberano; a Guyana Francesa hoje é um departamento territorial da França.

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A Guyiana conquistou a emancipação política por conta de revoltas populares conduzidas por líderes nativos. Sociedades sem líderes tornam-se vítimas de golpistas e aventureiros. Hoje está ameaçada de cair nas mãos de um ditador que destruiu seu próprio País, a Venezuela. O guru da seita vermelha, parceiro da ditadura bolivariana, pede bom senso entre as partes, o agredido e o agressor. Pedir bom senso a um tirano equivale a pedir a um escorpião que mude a sua natureza perversa.

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Essequibo é a Ucrânia da Guyana, o alvo da agressão do ditador Maduro. Mais que desenhar a tomada de 70 por cento do território da Guyana, o déspota Maduro desenhou desde já a própria reeleição no segundo semestre de 2024. Os Estados Unidos estão caindo no conto do vigarista a acreditar em eleições presidenciais limpas para a sucessão do ditador. Facínoras só entendem a linguagem da força . O principal eleitor na Venezuela e na Guiana atualmente é a petrolífera Exxon Mobil.

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O Big Brother Joe Biden poderia ser o grande eleitor na Venezuela, mas está dando bobeira ao confiar nas promessas do ditador de realizar eleições limpas no próximo ano . Incrível, um cara tão velhinho, já escaldado na vida, imaginar que um amante de ditaduras poderia se regenerar. O meliante começou por tornar inelegível a oposicionista Maria Corina Machado. A diplomacia americana havia feito concessões econômicas ao regime. 

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O bananão Joe Biden pecou por imprevidência ao não antever a sanha criminosa e expansionista de Maduro. Depois do avanço em Essequibo, a Guyana Francesa e o Suriname vão entrar na mira. Maduro é o novo Solano Lopez, que provocou a guerra do Paraguay em 1864-1870. O inferno é o limite para os psicopatas. A ditadura bolivariana já produziu 6 milhões de refugiados e indigentes nas fronteiras. O Brazil é um paraíso diante desses flagelos.

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O ditador Maduro é ficha podre na diplomacia internacional. Um capacho dele e do finado Hugo Chavez, com licença da palavra, o general Hugo Carvajal, chefe da Inteligência do Governo, foi preso na Espanha e extraditado para os Estados Unidos acusado de transações tenebrosas. O plano de Maduro é envolver o Brazil em seu labirinto. O abraço dele é abraço de afogado, um afogado traiçoeiro e venenoso feito um escorpião. A existência física do ditador Nicolas Maduro é um estorvo para a América Latina e um ultraje à memória do general libertador Simon Bolívar.

 

*Periodista, escritor e quase poeta (joseadalbertoribeiro@gmail.com)

 

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