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Saiba quem participa do G20, que acontecerá no Brasil em 2024

Grupo é formado pelas 20 maiores economias do mundo

Bandeiras dos países do G20 em Nusa Dua, na ilha indonésia de Bali - Adek Berry / AFP

O G20 é grupo das maiores economias do mundo. O grupo é formado por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), a União Africana e a União Europeia.

Neste ano, as reuniões dos grupos de trabalho do G20 ocorrerão em 13 cidades-sede no Brasil, que detém a presidência rotativa do grupo de dezembro de 2023 a novembro de 2024.

Quem prepara as cúpulas do G20?
Os preparativos para as cúpulas do G20, quando chefes de Estado e de governo se reúnem para aprovar ou não acordos que foram negociados ao longo do ano, são feitos pelos chamados "sherpas", representantes oficiais dos líderes dos países-membros participantes.

Na diplomacia, o termo é utilizado para designar negociadores em cúpulas de chefes de Estado. E tem origem na palavra Sherpas, etnia no Nepal que guia alpinistas que querem chegar ao topo do Monte Everest. A ideia é que os sherpas deem encaminhamento a discussões e preparativos para que a reunião de cúpula (entre líderes) seja exitosa.

 

O que é o sistema de troika do G20?
A “troika” diz respeito à presidência atual do G20, à anterior e à seguinte. Ou seja, utiliza-se a expressão quando os três membros cooperam entre si na preparação da Cúpula do G20. Durante a presidência brasileira, por exemplo, o país trabalhará conjuntamente com a Índia, que deteve a presidência do G20 em 2023, e a África do Sul, que presidirá o G20 em 2025. O sistema de troika do G20 passou a ser oficialmente adotado na Cúpula de Cannes, na França, em 2011.

Qual deve ser a contribuição do Brasil para o G20?
A intenção do governo brasileiro é que a presidência do Brasil no G20 estimule a participação da sociedade civil nas discussões e formulações de políticas relacionadas ao grupo. Para isso, estão previstas mais de 30 reuniões dos grupos de engajamento e outras atividades envolvendo organizações da sociedade civil dos países-membro.