Análises

EUA aplica análises a empresas da China e Turquia para limitar a Rússia militarmente

Análises visam pessoas e entidades acusadas de fornecer à indústria russa e promover suas capacidades militares contra a Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky com presidente dos EUA, Joe Biden - Mandel Ngan/AFP

Os Estados Unidos anunciaram terça-feira (12) nesta empresas avaliações a pessoas e com sede na China, Turquia, Emirados Árabes Unidos e outros países, com o objetivo de reduzir as redes de compras militares específicas da Rússia a abastecer sua invasão da Ucrânia.

As análises visam pessoas e entidades acusadas de fornecer à indústria russa e promover suas capacidades militares contra a Ucrânia, onde Moscou mantém amplas e intensas operações após a invasão lançada em 24 de fevereiro de 2022.

O Departamento do Tesouro impôs avaliações a mais de 150 partes, enquanto o Departamento de Estado mirou contra mais de 100, incluiu aquelas envolvidas em avaliações por invasão de terceiros países.

“Nossas avaliações de hoje estão aumentando a pressão sobre os fornecedores e redes de terceiros países que desejam fornecer à Rússia os insumos que precisam desesperadamente para aumentar e sustentar sua base militar-industrial”, argumentou a segurança do Tesouro, Janet Yellen, citada em um comunicado.

Ela acrescentou que o Kremlin “vem evoluindo constantemente a Rússia em uma economia de guerra”.

Entre os alvos do Tesouro americano está uma rede com sedes na China, Rússia, Hong Kong e Paquistão, qualificada "envolvida na facilitação e aquisição de armas e tecnologias fabricadas na China" projetada para a Rússia.

Estão incluídos o cidadão chinês Hu Xiaoxun e sua empresa de defesa privada com sede na China, Jarvis HK Co.

Também sancionaram empresas da Turquia e dos Emirados Árabes Unidos, juntamente com outras entidades com sede na China, como as empresas de imagens de satélite Beijing Yunze Technology Co e Chang Guang Satellite Technology Co.

Essas medidas chegam no momento em que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, comparece ao Congresso dos Estados Unidos e à Casa Branca para pressionar mais ajuda militar americana para combater a invasão russa.