Futebol

Pernambucano de coração, Igor Pereira comemora oportunidade de jogar no Náutico

Volante é baiano de nascença, mas foi criado em Belém de São Francisco, no Sertão do Estado, e já jogou na escolinha "Timbu do Sertão".

Igor Pereira, novo reforço do Náutico - Gabriel França/CNC

Nem sempre o local de nascença representa, de forma identitária, o “lar” de uma pessoa. É assim que o volante Igor Pereira pode se sentir. Nascido em Gentil de Ouro, na Bahia, o novo reforço do Náutico para a temporada 2024 já disse que se vê “mais pernambucano do que baiano”. O sentimento tem explicação.

“Nasci na Bahia, mas sou mais pernambucano do que baiano. Morei toda a minha vida por aqui. Desde os três anos, eu morei em Belém de São Francisco (no Sertão), com minha mãe e meus avós. Quando saiu a notícia que estava para vir para o Náutico, todo mundo ficou feliz. Minha mãe morreu de alegria por eu estar perto. Vai poder assistir pela primeira vez a um jogo meu. Sempre joguei em Minas Gerais, Porto Alegre, e ela nunca teve essa oportunidade. Para ela, será um momento histórico que ficará para sempre em nossas vidas”, comemorou. 

Os laços com Pernambuco não param por aí. Aliás, são expandidos com uma ligação com o próprio Náutico. Antes de atuar por clubes como Internacional, Pouso Alegre-MG e Matonense-SP, Igor jogou na escolinha “Timbu do Sertão”, em Belém do São Francisco, que leva o nome do mascote alvirrubro. A missão, agora, é representar o outro Timbu.

“A cabeça está boa. É um grande desafio. O tamanho do Náutico fala por si só. Ainda mais para mim, que cresci no estado. Estou motivado para fazer uma grande temporada”, declarou.