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Vin Diesel 'nega categoricamente' acusação de assédio por ex-assistente, revela advogado do ator

Situação teria ocorrido durante as filmagens de 'Velozes & Furiosos 5: Operação Rio'

Vin Diesel, astro da série de filmes - Reprodução

Vin Diesel nega as acusações de assédio feitas por uma ex-assistente em processo judicial que corre contra o ator. Em nota divulgada pela revista People, o advogado do astro de 56 anos afirma: "Vamos ser claros: Vin Diesel nega categoricamente as acusações por completo."

"Esta é a primeira vez que ele ouve falar dessa afirmação de mais de 13 anos feita por uma suposta funcionária que teria estado com ele por nove dias. Há evidências claras que refutam completamente essas alegações bizarras", continuou o comunicado.

Na petição inicial, Asta Jonasson descreve que os dois estavam no hotel St. Regis, em Atlanta, quando o ator e produtor de "Velozes & Furiosos" a encurralou, passou as mãos em seu corpo e se masturbou, sem seu consentimento. Ela estava 'aterrorizada' e tentou recusar os avanços diversas vezes.

Entenda o caso

A revista americana Vanity Fair teve acesso aos documentos da ação judicial e descreve que Asta foi contratada pela empresa de Vin Diesel, One Race, para trabalhar na produção de "Velozes e Furiosos 5: Operação Rio", em Atlanta. Recém-formada na Escola de Cinema de Los Angeles, ela era encarregada de organizar festas e acompanhar o ator em eventos. Além disso, ela tinha que ficar próximo de Diesel caso ele estivesse com mulheres quando sua namorada, Paloma Jiménez, não estivesse presente.

Em setembro de 2010, Asta foi solicitada a ficar na suíte de Vin Diesel, no hotel St. Regis, enquanto ele entretia duas mulheres que havia trazido de uma boate. Os documentos do processo dizem que, quando elas foram embora, o ator teria agarrado os pulsos da então assistente e a puxado para a cama. Asta alega que recusou o avança, conseguiu se soltar e se posicionou perto da porta da suíte, na esperança de que ele iria embora.

No entanto, a petição inicial narra que Diesel se aproximou, passou as mãos nos seios da assistente e beijou seu pescoço. Ela novamente implorou que ele parasse, presa entre o medo de recusar seu chefe com mais afinco e a necessidade de sair do quarto para garantir sua segurança. O ator não deu ouvidos, mas ficou de joelhos e levantou a saia de Asta até a cintura, passando as mãos por sua perna e por sua virilha. Quando ele tentou remover sua calcinha, a assistente gritou e correu para o banheiro.

Vin Diesel teria seguido Asta, encurralado ela contra a parede e a forçado a colocar a mão em seu pênis ereto, mesmo após ser recusado repitidas vezes. O ator, então, se masturbou. Segundo a petição, ela desviou o olhar e tentou desassociar-se do que estava acontecendo para evitar enfurecer seu chefe.

Horas depois, a irmã de Vin Diesel e presidenta da One Race, Samantha Vincent, entrou em contato com a assistente para rescindir seu contrato, menos de duas semanas após a contratação.

Asta havia assinado um acordo de confidencialidade como parte de seu contrato, que a impedia de falar sobre o incidente nos anos seguintes. Mas, graças ao 'Speak Out Act' - legislação que permite a quebra de confidencialidade em casos de assédio e agressão sexual - e empoderada pelos movimentos #MeToo e 'Time's Up', ela conseguiu quebrar o silêncio e iniciar o processo legal.