Planejamento familiar e a fertilização in vitro
Segundo estudos recentes, cerca de 15% dos casais que buscam filhos estão acometidos pela infertilidade, sendo que destes, 30% decorrem de causas femininas e 30% de causas masculinas
Planejar a família é uma jornada repleta de expectativas e sonhos, especialmente quando a meta para o novo ano é a chegada de um bebê. Contudo, para alguns casais, a concepção pode ser um desafio complexo, marcado por tentativas sem sucesso. Nesses casos, a reprodução assistida é uma importante ferramenta para auxiliar no processo de fertilização. Para falar mais sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha FM 96.7, conversou com a obstetra especialista em reprodução humana, Gabrielle Maciel Collier, nesta quarta-feira (27), no Canal Saúde.
Na parte feminina, a especialista destacou que o mais importante é saber a idade da mulher. Ela explicou que a mulher nasce com uma quantidade de óvulos e que depois dos 35 anos essa taxa de reserva ovariana, vai diminuindo.
“Se você pensa em deixar para ter filho mais tarde, o ideal é avaliar a reserva ovariana e pensar em congelamento de óvulo. Porém existem exames normais, básicos, de rotina, que a mulher pode fazer como ultrassom com contagem dos folículos naturais; ultrassom endovaginal e o FSH no início do ciclo, para se ter uma ideia do parâmetro indireto da reserva ovariana”, disse a obstetra Gabrielle Maciel Collier.
Já para o homem ela aconselha o espermograma.
“Na parte masculina seria o espermograma, mas eu acho que a infertilidade só pode ser considerada após um ano sem gravidez, num casal que está tentando com relações bem distribuídas ao longo do ciclo e sem anticoncepcional. Isso até os 35 anos. Depois desse tempo, já é bom começar a olhar o que pode estar acontecendo, uma vez que a gravidez não aconteceu”, acrescentou.
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