Dois novos diretores do Banco Central indicados por Haddad tomam posse no dia 2 de janeiro
Mandatos se estenderão até 31 de dezembro de 2027, podendo ser renovados por mais quatro anos, como previsto na Lei de Autonomia do BC
O servidor Rodrigo Alves Teixeira e o professor Paulo Picchetti vão assumir no dia 2 de janeiro duas cadeiras na cúpula do Banco Central. Eles ficam, respectivamente, na diretoria de Administração e na diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos.
Os mandatos se estenderão até 31 de dezembro de 2027, podendo ser renovados por mais quatro anos, como previsto na Lei de Autonomia do BC.
A diretoria de Internacional é geralmente ocupada por nomes de fora da casa, com passagens por bancos ou instituições de ensino, enquanto a diretoria de Relacionamento é tida como uma cadeira interna.
Rodrigo Teixeira, que saiu da Casa Civil, foi oficialmente indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Porém, após uma decisão interna, ele vai assumir a diretoria de Administração no lugar de Carolina Barros. Ela fica como titular da diretoria de Relacionamento também a partir do dia 2.
“A alteração, promovida em total consonância e com a concordância unânime de toda a Diretoria Colegiada, atende ao disposto no Regimento Interno do BC”, diz a instituição, em nota.
Barros vinha liderando com Campos Neto as tratativas com o governo em relação a demanda interna por reestruturação de carreira e reajuste salarial.
Com os novos nomes, serão quatro diretores nomeados pelo presidente Lula no total de nove cadeiras na cúpula do BC, incluindo o chefe da instituição. Fernanda Guardado e Maurício Moura, indicados na gestão de Bolsonaro, estão deixando a cúpula do BC.