Hamas "nunca será vencido", diz líder do grupo palestino após assassinato de seu número 2
Haniyeh culpou a "ocupação sionista" do bombardeio e o qualificou de "ato terrorista"
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou, nesta terça-feira (2), que seu movimento "nunca será vencido", depois que seu número dois, Saleh Al Aruri, foi morto em um bombardeio em Beirute atribuído a Israel.
"Um movimento cujos líderes e fundadores caem como mártires pela dignidade de nosso povo e nossa nação nunca será vencido", declarou Haniyeh em uma pronunciamento na televisão. "É a história da resistência e do movimento que, após o assassinato de seus líderes, se torna ainda mais forte e determinado", acrescentou.
Em seu discurso, Haniyeh culpou a "ocupação sionista" do bombardeio e o qualificou de "ato terrorista". Também disse que se tratava de "uma violação da soberania do Líbano e uma expansão" da agressão "contra nosso povo e nossa nação".
O líder do Hamas, movimento que está no poder na Faixa de Gaza desde 2007, afirmou que dois chefes de seu braço militar, as brigadas Ezzedine al-Qassam, morreram no bombardeio. Tratam-se de Samir Fendi e Azzam al Aqraa, segundo ele.
Também morreram outros quatro líderes do grupo islamista, Mahmud Zaki Chahin, Mohammad Bashasha, Mohammad al Rais e Ahmad Hammud; informou.