Nave espacial americana que viaja para a Lua registra 'anomalia', segundo empresa
Empresa privada que construiu o dispositivo emitiu comunicado
O primeiro módulo de pouso lunar dos Estados Unidos lançado ao espaço em mais de cinco décadas registrou uma anomalia que o impede de apontar seus painéis solares em direção ao Sol, disse nesta segunda-feira (8) a empresa privada que construiu o dispositivo.
Peregrine, o módulo de alunissagem de Astrobotic, se separou com sucesso durante a noite do novo foguete Vulcan da United Launch Alliance que partiu de Cabo Cañaveral.
"A equipe responde em tempo real à medida que a situação avança e fornecerá atualizações à medida que os dados forem obtidos e analisados", disse a empresa Astrobotic em sua conta na rede social X.
Estabeleceu rapidamente comunicação com a rede de antenas em terra de monitoramento do espaço profundo da Nasa.
Todos os sistemas foram ligados e "entraram em status operacional total", escreveu Astrobotic na rede X, antigo Twitter.
Mas, "infelizmente, ocorreu uma anomalia que impediu a Astrobotic de atingir uma orientação estável em direção ao Sol".
"A equipe responde em tempo real à medida que a situação avança e fornecerá atualizações à medida que os dados forem obtidos e analisados", disse a empresa Astrobotic em sua conta no X.
A documentação do módulo, disponível online, diz que durante a órbita, os painéis solares são apontados para o Sol para permitir a máxima geração de energia.
Peregrine está a caminho da Lua e deve manter sua órbita antes de finalmente pousar em uma região de latitude média chamada "Sinus Viscositatis", ou "Baía da Aderência", em 23 de fevereiro.
Até agora, um pouso no vizinho celeste mais próximo da Terra só foi alcançado por poucos países, embora os Estados Unidos, entre outros, recorram cada vez mais ao setor privado para realizar missões de rotina e enviar o seu material a um custo mais baixo.